Arquivos Arte – Gelo & Fogo https://www.geloefogo.com/category/arte Informações sobre a obra de George R. R. Martin Wed, 11 Jan 2023 13:25:50 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.1.6 140837471 Rhaegar e Lyanna estão na capa do calendário de ‘As Crônicas de Gelo e Fogo’ 2024 https://www.geloefogo.com/2023/01/rhaegar-e-lyanna-estao-na-capa-do-calendario-de-as-cronicas-de-gelo-e-fogo-2024.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=rhaegar-e-lyanna-estao-na-capa-do-calendario-de-as-cronicas-de-gelo-e-fogo-2024 https://www.geloefogo.com/2023/01/rhaegar-e-lyanna-estao-na-capa-do-calendario-de-as-cronicas-de-gelo-e-fogo-2024.html#comments Wed, 11 Jan 2023 13:25:50 +0000 https://www.geloefogo.com/?p=109982 Um feliz novo ano para todos os leitores do site Gelo & Fogo com essa notícia muito bacana: o próximo […]

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Um feliz novo ano para todos os leitores do site Gelo & Fogo com essa notícia muito bacana: o próximo calendário oficial de As Crônicas de Gelo e Fogo já ganhou arte de capa. Desta vez, o artista que ilustrará os meses será ninguém menos que Justin Sweet, ilustrador premiado conhecidos pelas artes conceituais de filmes de grande sucesso como As Crônicas de Nárnia, Star Wars, e Vingadores.

A arte da capa certamente gerou certa discussão entre os fãs pelas redes sociais, especialmente sobre o momento em que a cena retratada ocupa em As Crônicas de Gelo e Fogo. Espera-se que saberemos mais sobre esta cena no próximo livro da saga, Os Ventos do Inverno.

Justin Sweet já havia colaborado para o universo de Westeros tendo artes conhecidas na enciclopédia O Mundo de Gelo e Fogo.

A revelação da capa do novo calendário da série, como tradição, foi feita pelo próprio escritor George R. R. Martin em seu Not a Blog.

De acordo com a editora Random House, o calendário será lançado em 25 de julho.


O calendário 2024 de As Crônicas de Gelo & Fogo entra em pré-venda em breve.

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‘A Dança dos Dragões’ ganha edição de luxo ilustrada pela Folio Society https://www.geloefogo.com/2022/10/a-danca-dos-dragoes-ganha-edicao-de-luxo-ilustrada-pela-folio-society.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=a-danca-dos-dragoes-ganha-edicao-de-luxo-ilustrada-pela-folio-society https://www.geloefogo.com/2022/10/a-danca-dos-dragoes-ganha-edicao-de-luxo-ilustrada-pela-folio-society.html#respond Thu, 20 Oct 2022 21:32:45 +0000 https://www.geloefogo.com/?p=109862 A editora britânica Folio Society completa sua luxuosa série ilustrada de As Crônicas de Gelo e Fogo com o lançamento […]

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A editora britânica Folio Society completa sua luxuosa série ilustrada de As Crônicas de Gelo e Fogo com o lançamento do último romance publicado da série, A Dança dos Dragões. O livro é divido em dois volumes para essa edição especial, e conta com artes de Jonathan Burton.

São ao todo 10 ilustrações de página inteira, 4 ilustrações de página dupla, 30 vinhetas com brasões e emblemas dos personagens com ponta de vista, além de 12 árvores genealógicas nos apêndices. Os livros são costurados em capa dura, com detalhes em dourado. Há como tradição uma ilustração secreta dentro da caixa, sendo desta vez o Corvo de Três Olhos.

Jon Snow e os patrulheiros
Jon Snow e os patrulheiros
A cidade de Meereen
A cidade de Meereen
Mãos Frias levando o grupo Além da Muralha
Um falso prisioneiro na fogueira de R’hllor
Barristan Selmy enfrenta Khrazz
O Silêncio de Euron

Para garantir a sua cópia, visite o site da editora.

Para ver a edição de ‘A Guerra dos Tronos‘ da Folio Society, visite a Wiki.
Para ver a edição de ‘A Fúria dos Reis‘ da Folio Society, visite a Wiki.
Para ver a edição de ‘A Tormenta de Espadas‘ da Folio Society, visite a Wiki.
Para ver a edição de ‘O Festim dos Corvos‘ da Folio Society, visite a Wiki.

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Artes do calendário 2023 de As Crônicas de Gelo e Fogo https://www.geloefogo.com/2022/08/artes-do-calendario-2023-de-as-cronicas-de-gelo-e-fogo.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=artes-do-calendario-2023-de-as-cronicas-de-gelo-e-fogo https://www.geloefogo.com/2022/08/artes-do-calendario-2023-de-as-cronicas-de-gelo-e-fogo.html#respond Mon, 01 Aug 2022 21:06:55 +0000 https://www.geloefogo.com/?p=109031 O calendário As Crônicas de Gelo e Fogo de 2023 tem como tema o livro Fogo & Sangue, e já […]

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O calendário As Crônicas de Gelo e Fogo de 2023 tem como tema o livro Fogo & Sangue, e já está disponível nas melhores lojas do ramo. As treze ilustrações que compõem a nova edição da tradicional publicação foram criadas por diversos artistas já conhecidos pelos leitores de George R. R. Martin, e alguns estreantes.

A Sala da Mesa Pintada;

Arte do mês de janeiro, por René Aigner.

Um mito comum, muito frequente entre os ignorantes, afirma que Aegon Targaryen jamais havia posto os pés no solo de Westeros antes do dia em que zarpou para conquistar o continente, mas isso não pode ser verdade. Anos antes dessa viagem, a Mesa Pintada fora esculpida e decorada por ordem do lorde Aegon: uma placa colossal de madeira, com cerca de quinze metros de comprimento, esculpida no formato de Westeros e pintada para representar todas as florestas e cidades, todos os rios e castelos dos Sete Reinos. Claramente, o interesse de Aegon por Westeros era muito anterior aos acontecimentos que o levaram à guerra.

Fogo & Sangue – A Conquista de Aegon

A Queima de Harrenhal;

Arte do mês de fevereiro, por Marc Simonetti.

Quando os últimos resquícios de luz do sol desapareceram, os homens de Harren Negro observaram fixamente a escuridão que se adensava, agarrados a suas lanças e bestas. Ao verem que não aparecia nenhum dragão, alguns talvez tenham pensado que as ameaças de Aegon eram vazias. Mas Aegon Targaryen levou Balerion até as alturas, através das nuvens, para cima, para cima, até o dragão ficar pequeno como uma mosca diante da lua. Só então ele desceu, direto dentro das muralhas do castelo. Com asas negras feito breu, Balerion mergulhou na noite e, quando as grandes torres de Harrenhal apareceram debaixo dele, rugiu com sua fúria e as cobriu de chamas negras, entremeadas de labaredas vermelhas.

Pedras não queimam, alardeara Harren, mas seu castelo não era feito apenas de pedra. Madeira e lã, cânhamo e palha, pão e carne salgada e grãos, tudo pegou fogo. E tampouco os homens de ferro de Harren eram feitos de pedra. Fumegantes, aos gritos, cobertos de chamas, eles correram pelos pátios e caíram dos adarves para morrer no chão abaixo. E até pedras racham e fundem sob um fogo quente o bastante. Os senhores fluviais em torno das muralhas do castelo disseram depois que as torres de Harrenhal brilharam vermelhas sob a noite, como cinco grandes velas… e, como tais, começaram a se retorcer e derreter, conforme regatos de pedra liquefeita corriam pelas laterais.

Fogo & Sangue – A Conquista de Aegon

 

Batalha no Campo de Fogo;

Arte do mês de março, por René Aigner.

Aegon voou com Balerion por cima das fileiras de seus inimigos, através de uma tormenta de lanças, pedras e flechas, e desceu repetidas vezes para banhá-los em chamas. Rhaenys e Visenya lançaram fogo de encontro aos inimigos e em sua retaguarda. O capim e o trigo seco se inflamaram imediatamente. O vento espalhou as chamas e soprou a fumaça no rosto dos homens dos dois reis, que avançavam. O cheiro de queimado levou as montarias ao pânico, e, quando a fumaça se adensou, cavalos e cavaleiros perderam toda a visão. As fileiras começaram a se desfazer à medida que as muralhas de fogo se erguiam por todos os lados. Os homens do lorde Mooton, a favor do vento e protegidos da conflagração, esperaram com arcos e lanças e se apressaram a matar os homens queimados ou em chamas que saíam aos tropeços do incêndio.

Mais tarde, a batalha receberia o nome de Campo de Fogo.

Fogo & Sangue – A Conquista de Aegon

A Boa Rainha Alysanne visita A Muralha;

Arte do mês de abril, por René Aigner.

Os homens da Patrulha da Noite ficaram tão fascinados pela dragão da rainha quanto o povo de Porto Branco, embora a rainha mesmo tenha observado que Asaprata “não gosta desta Muralha”. Mesmo que fosse verão e a Muralha chorasse, o frio do gelo ainda se fazia sentir sempre que o vento soprava, e a cada rajada a dragão sibilava e mordia o ar. “Três vezes voei com Asaprata muito acima de Castelo Negro, e três vezes tentei levá-la para o norte além da Muralha”, escreveu Alysanne para Jaehaerys, “mas em todas ela se virou para o sul de novo e se negou a ir. Ela nunca se negara a me levar aonde eu queria ir. Dei risada quando voltei a descer, para que os irmãos negros não percebessem que havia algo errado, mas aquilo me perturbou na ocasião, e ainda me perturba.”

Fogo & Sangue –  Jaehaerys e Alysanne: Triunfos e tragédias

 

Os três cronistas da Dança dos Dragões – Eustace, Cogumelo e Runciter;

Arte do mês de maio, por Chase Stone.

O septão Eustace, que serviu no septo real na Fortaleza Vermelha durante boa parte da vida e depois subiu ao posto de Mais Devoto, registrou a história mais detalhada desse período. Como confidente e confessor do rei Viserys e suas rainhas, Eustace estava bem posicionado para saber muita coisa do que acontecia. E ele não foi reticente na hora de registrar mesmo os mais chocantes e lascivos boatos e acusações, embora o texto de O reinado do rei Viserys, primeiro de seu nome, e a dança dos dragões que veio depois continue sendo uma história sóbria e um tanto tediosa.

Para equilibrar Eustace, temos O testemunho do Cogumelo, baseado no relato verbal do bobo da corte (registrado por um escriba que não incluiu seu nome) que, em várias ocasiões, ofereceu distração para o rei Viserys, a princesa Rhaenyra e os dois Aegons, o Segundo e o Terceiro. Anão de noventa centímetros com uma cabeça enorme (e, afirma ele, um membro mais enorme ainda), Cogumelo era visto como imbecil, e por isso reis e senhores e princesas não se deram ao trabalho de esconder segredos dele. Enquanto o septão Eustace registra os segredos dos quartos de dormir e bordéis em tons de sigilo e condenatórios, Cogumelo tem prazer nisso, e seu testemunho consiste basicamente de histórias e fofocas desbocadas, muitos esfaqueamentos, envenenamentos, traições, seduções e deboche. No quanto disso podemos acreditar é uma questão que o historiador honesto não pode querer responder, mas vale comentar que o rei Baelor, o Abençoado, decretou que todos os exemplares da história do Cogumelo deveriam ser queimados. Felizmente para nós, alguns escaparam do fogo.
O septão Eustace e Cogumelo nem sempre concordam nos detalhes, e às vezes seus relatos são consideravelmente diferentes um do outro, e dos registros e crônicas da corte do grande meistre Runciter e seus sucessores. Mas as histórias explicam muita coisa que poderia parecer intrigante, e relatos posteriores confirmam o suficiente das histórias deles para sugerir que contêm pelo menos uma parcela de verdade. A questão de em que acreditar e de que duvidar fica a cargo de cada estudante.
Fogo & Sangue – Herdeiros do dragão: Uma questão de sucessão

Os Negros e os Verdes;

Arte do mês de junho, por Magali Villeneuve.

Mas a princesa Rhaenyra continuava se sentando no pé do Trono de Ferro sempre que seu pai presidia, e Sua Graça começou a levá-la também a reuniões do pequeno conselho. Embora muitos senhores e cavaleiros buscassem o favor dela, a princesa só tinha olhos para sor Criston Cole, o jovem campeão da Guarda Real e seu companheiro constante.

— Sor Criston protege a princesa dos inimigos, mas quem protege a princesa de sor Criston? — perguntou a rainha Alicent na corte um dia.

A amizade entre Sua Graça e a enteada acabou se mostrando pouco duradoura, pois tanto Rhaenyra quanto Alicent aspiravam ser primeira-dama do reino… e embora a rainha tivesse dado ao rei não um, mas dois herdeiros homens, Viserys não fez nada para mudar a ordem de sucessão. A Princesa de Pedra do Dragão continuou sendo a herdeira reconhecida, com metade dos senhores de Westeros jurados a defender os direitos dela. Os que perguntavam “E as decisões do Grande Conselho de 101?” percebiam que suas palavras pareciam não ser ouvidas. A questão havia sido decidida, no que dizia respeito ao rei Viserys; não era uma questão que Sua Graça desejasse revisitar.

Fogo & Sangue – Herdeiros do dragão: Uma questão de sucessão

 

As Nove Viagens de Corlys Velaryon;

Arte de página dupla, por Marc Simonetti.

Mas mesmo com esses antepassados, Corlys Velaryon era um homem diferente, tão brilhante quanto inquieto, tão aventureiro quanto ambicioso. Era tradicional que os filhos do cavalo-marinho (o símbolo da Casa Velaryon) recebessem uma amostra da vida de marinheiro quando jovens, mas nenhum Velaryon antes dele ou depois incorporou a vida a bordo com a ansiedade do garoto que se tornaria o Serpente Marinha. Ele atravessou o mar estreito pela primeira vez aos seis anos para viajar até Pentos com um tio. Depois, Corlys fez viagens assim todos os anos. E ele não viajava como passageiro; ele subia em mastros, dava nós, esfregava conveses, remava, tapava buracos, erguia e baixava velas, cuidava da gávea, aprendeu a navegar e guiar. Seus capitães diziam que nunca tinham visto um marinheiro tão natural.

Aos dezesseis anos, ele se tornou capitão e levou um barco de pesca chamado Rainha do Bacalhau de Derivamarca até Pedra do Dragão e voltou. Nos anos seguintes, os navios dele foram ficando maiores e mais velozes, as viagens, mais longas e mais perigosas. Ele levou navios pela parte de baixo de Westeros para visitar Vilavelha, Lannisporto e Fidalporto, em Pyke. Viajou até Lys, Tyrosh, Pentos e Myr. Levou o Donzela do Verão até Volantis e as Ilhas do Verão, e o Lobo de Gelo para o norte, até Braavos, Atalaialeste do Mar e Durolar antes de entrar no Mar Tremente para ir a Lorath e Porto de Ibben. Em uma viagem posterior, ele e o Lobo de Gelo seguiram novamente para o norte em busca de uma suposta passagem pelo alto de Westeros, mas só encontraram mares congelados e icebergs grandes como montanhas.

Fogo & Sangue – Herdeiros do dragão: Uma questão de sucessão

O Grande Torneio de Porto Real do ano 111 d.C;

Arte do mês de julho, por Chase Stone.

Em 111 DC, um grande torneio foi organizado em Porto Real, no quinto aniversário do casamento do rei com a rainha Alicent. Na festa de abertura, a rainha estava usando um vestido verde, enquanto a princesa se vestiu dramaticamente de vermelho e preto dos Targaryen. Isso foi observado, e depois virou costume se referir aos “verdes” e aos “pretos” ao falar sobre o séquito da rainha e o séquito da princesa, respectivamente. No torneio em si, os pretos se saíram muito melhor quando sor Criston Cole, usando a prenda da princesa Rhaenyra, derrubou do cavalo todos os campeões da rainha, inclusive dois primos dela e seu irmão mais novo, sor Gwayne Hightower.

Fogo & Sangue – Herdeiros do dragão: Uma questão de sucessão

 

The Cannibal, Grey Ghost e Sheepstealer;

Além disso, seis outros dragões fizeram toca nas cavernas fumegantes de Monte Dragão, acima do castelo. Havia Asaprata, a antiga montaria da Boa Rainha Alysanne; Fumaresia, um animal cinza-pálido que foi o orgulho e paixão de sor Laenor Velaryon; o respeitável Vermithor, que não era montado desde a morte do rei Jaehaerys. E atrás da montanha havia três dragões selvagens, nunca reivindicados nem montados por nenhum homem, vivo ou morto. A plebe os chamava de Roubovelha, Fantasma Cinza e Canibal.

Fogo & Sangue – A morte dos dragões: Os pretos e os verdes

 

O maior e mais velho dos dragões selvagens era Canibal, chamado assim porque se sabia que ele se alimentava da carcaça de dragões mortos e atacava os ninhos de Pedra do Dragão para se saciar com filhotes recém-nascidos e ovos. Negro como carvão e com olhos de um verde doentio, havia quem dissesse que o Canibal fizera seu covil em Pedra do Dragão antes mesmo da vinda dos Targaryen. (Tanto o grande meistre Munkun quanto o septão Eustace acham essa história extremamente improvável, assim como eu.) Houve uma dúzia de pretensos domadores de dragões que tentaram montá-lo; seu covil estava coberto com os ossos deles. Nenhuma das sementes de dragão teve a insensatez de perturbar Canibal (qualquer um que tentasse não voltava para contar história). Alguns procuraram Fantasma Cinza, mas não conseguiram encontrá-lo, pois ele era uma criatura muito arredia. Roubovelha foi mais fácil de atrair, mas ele ainda era um animal feroz e furioso e matou mais sementes do que três “dragões de castelo” juntos. Um que pretendia domá-lo (após não ter sucesso em sua busca por Fantasma Cinza) era Alyn de Casco. Roubovelha não quis saber. Quando Alyn saiu correndo do covil do dragão com o manto em chamas, foi apenas a reação rápida do irmão que lhe salvou a vida. Fumaresia afugentou o dragão selvagem enquanto Addam usava o próprio manto para abafar o fogo. Alyn Velaryon levaria as cicatrizes do encontro nas costas e nas pernas pelo resto de sua longa vida. No entanto, ele se considerava afortunado, pois viveu. Várias outras sementes ou aspirantes que pretenderam voar no dorso de Roubovelha acabaram indo parar na barriga do dragão.

Fogo & Sangue – A morte dos dragões: O dragão vermelho e o dourado

 

 

Coroação de Rhaenyra Targaryen;

Arte do mês de setembro, por Hristo Chukov.

Contudo, era impossível fazer desaparecer o Trono de Ferro. E a rainha Rhaenyra tampouco dormiria sem reivindicar para si o assento de seu pai. Então foram acesas as tochas da sala do trono, e a rainha subiu os degraus de ferro e se sentou onde antes se sentara o rei Viserys, e antes dele o Velho Rei, e Maegor e Aenys e Aegon, o Dragão, nos dias de outrora. Com uma expressão séria, e ainda de armadura, ela ocupou aquele assento alto enquanto todo homem e toda mulher da Fortaleza Real era levado diante dela e obrigado a se ajoelhar, suplicar perdão e jurar dar a vida e a espada e a honra por ela, sua rainha.

Fogo & Sangue – A morte dos dragões: O dragão vermelho e o dourado

 

A morte de Sor Criston Cole;

Arte do mês de outubro, por Hristo Chukov.
Exibindo uma bandeira de paz, a Mão do rei Aegon saiu para negociar com eles. Três desceram da elevação para encontrá-lo. À frente veio sor Garibald Grey, trajando armadura amassada e cota de malha. Pate de Folhalonga o acompanhava, o Matador de Leões que derrotara Jason Lannister, junto com Roddy Ruína, exibindo as cicatrizes que sofrera no Banquete dos Peixes.
— Se eu baixar meus estandartes, vocês prometem poupar nossas vidas? — perguntou sor Criston aos três.
— Fiz minha promessa aos mortos — respondeu sor Garibald. — Falei para eles que construiria um septo com ossos de traidores. Ainda faltam muitos ossos, então…
— Se houver batalha aqui — respondeu sor Criston —, muitos dos seus também vão morrer.
O nortenho Roderick Dustin riu diante dessas palavras, dizendo:
— É por isso que nós viemos. O inverno chegou. É nossa hora de ir. Não tem morte melhor do que com a espada na mão.
Sor Criston tirou sua espada longa da bainha.
— Como queiram. Podemos começar aqui, nós quatro. Eu sozinho contra vocês três. Acham que basta para uma luta?
Mas Folhalonga, Matador de Leões, respondeu: — Quero mais três. —

E, do alto do elevado, Ruivo Robb Rivers e dois de seus arqueiros ergueram seus arcos longos. Três flechas voaram sobre o campo, atingindo Cole na barriga, no pescoço e no peito.

— Não quero nenhuma canção sobre sua bravura ao morrer, Fazedor de Reis — declarou Folhalonga. — Dezenas de milhares morreram por sua causa. — Ele estava falando com um cadáver.

Fogo & Sangue – A morte dos dragões: Rhaenyra triunfante

Ataque ao Fosso dos Dragões;

Arte do mês de novembro, por Marc Simonetti.

Não há consenso algum entre os cronistas a respeito da quantidade de homens e mulheres que morreram naquela noite sob a grande redoma do Fosso dos Dragões: duzentos ou dois mil, tanto faz. Para cada homem morto, houve dez que sofreram queimaduras e sobreviveram. Trancados dentro do fosso, restringidos pelas paredes e pela redoma e presos por pesadas correntes, os dragões não conseguiram voar, nem usar as asas para evitar ataques e descer sobre seus inimigos. Eles lutaram apenas com chifres e garras e dentes, virando-se para um lado e para o outro como touros em uma arena de ratos na Baixada das Pulgas… mas esses touros cuspiam fogo. “O Fosso dos Dragões se transformou em um inferno de chamas onde homens queimados cambaleavam aos berros em meio à fumaça, enquanto a carne caía de seus ossos enegrecidos”, escreve o septão Eustace, “mas, para cada homem que caía, outros dez apareciam, gritando que os dragões precisavam morrer. Um a um, eles morreram.”

Fogo & Sangue – A morte dos dragões: Rhaenyra destituída

 

Moondancer enfrenta Sunfyre;

Arte do mês de dezembro, por Magali Villeneuve.

E foi assim que, quando o rei Aegon II voou com Sunfyre por cima do cume fumegante do Monte Dragão e desceu, na expectativa de fazer sua entrada triunfal em um castelo dominado por seus homens, depois que todos os aliados da rainha estivessem presos ou mortos, ele foi recebido por Baela Targaryen, filha do príncipe Daemon com a senhora Laena, e tão destemida quanto o pai.

Bailalua era uma dragão jovem, verde-clara, com articulações nas asas, chifres e crista cor de pérola. Sem contar as asas enormes, ela tinha o mesmo tamanho de um cavalo de batalha, e pesava menos. Mas era muito ágil, e Sunfyre, embora fosse muito maior, ainda penava com uma asa deformada e havia sofrido ferimentos novos de Fantasma Cinza.

Eles se debateram na escuridão que precede a alvorada, sombras no céu que iluminavam a noite com suas labaredas. Bailalua se esquivou das chamas de Sunfyre, de seus dentes, voou intacta por baixo das garras que tentaram pegá-la, e então fez a volta e arranhou o dragão maior por cima, abrindo um

ferimento comprido e fumegante nas costas dele e rasgando a asa avariada. As testemunhas no chão disseram que Sunfyre cambaleava no ar, penando para não cair, quando Bailalua virou e voltou a atacá-lo, cuspindo fogo. Sunfyre respondeu com um jorro incandescente de chamas douradas tão intensas que iluminaram o pátio como um segundo sol, um disparo que acertou bem nos olhos de Bailalua. É bem provável que a dragão jovem tenha ficado cega naquele instante, mas continuou voando, chocando-se com Sunfyre em uma confusão de asas e garras. Conforme eles caíam, Bailalua atacou repetidas vezes o pescoço de Sunfyre, arrancando pedaços de carne, enquanto o dragão mais velho cravava suas garras na barriga dela. Envolta em fogo e fumaça, cega e sangrando, Bailalua bateu as asas desesperadamente enquanto tentava se soltar, mas seus esforços apenas desaceleraram a queda.

Fogo & Sangue: A morte dos dragões: Rhaenyra destituída

 


Adquira o seu calendário 2023 de As Crônicas de Gelo e Fogo clicando aqui.

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Jovem Rhaenyra protagoniza novo pôster de ‘House of the Dragon’ https://www.geloefogo.com/2022/07/jovem-rhaenyra-protagoniza-novo-poster-de-house-of-the-dragon.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=jovem-rhaenyra-protagoniza-novo-poster-de-house-of-the-dragon https://www.geloefogo.com/2022/07/jovem-rhaenyra-protagoniza-novo-poster-de-house-of-the-dragon.html#comments Fri, 22 Jul 2022 18:20:20 +0000 https://www.geloefogo.com/?p=109169 Para abrir as comemorações da presença de ‘House of the Dragon’ na San Diego Comic Con 2022, a HBO lançou […]

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Para abrir as comemorações da presença de ‘House of the Dragon’ na San Diego Comic Con 2022, a HBO lançou um pôster especialmente para os fãs que comparecerem ao evento. Ilustrando Rhaenyra Targaryen em sua versão jovem (Milly Alcock), a arte coloca mais uma vez a personagem no centro da divulgação da série.

pôster de 'House of the Dragon'


Assista aqui ao trailer completo da primeira temporada de ‘House of the Dragon’.

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Livro ‘The Rise of the Dragon’ contará com mais de 180 ilustrações sobre a Casa Targaryen https://www.geloefogo.com/2022/03/livro-the-rise-of-the-dragon-contara-com-mais-de-180-ilustracoes-sobre-a-casa-targaryen.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=livro-the-rise-of-the-dragon-contara-com-mais-de-180-ilustracoes-sobre-a-casa-targaryen https://www.geloefogo.com/2022/03/livro-the-rise-of-the-dragon-contara-com-mais-de-180-ilustracoes-sobre-a-casa-targaryen.html#comments Thu, 17 Mar 2022 14:26:03 +0000 https://www.geloefogo.com/?p=108780 A equipe de George R. R. Martin anuncia o lançamento de The Rise of the Dragon (“A Ascensão do Dragão”), […]

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A equipe de George R. R. Martin anuncia o lançamento de The Rise of the Dragon (“A Ascensão do Dragão”), uma história visual da Casa Targaryen. O livro é uma coautoria entre George R. R. Martin, Linda Antonsson e Elio M. García Jr., e conta com mais de 180 ilustrações inéditas que dão vida à história do reinado da Casa Targaryen em Westeros.

Capa do livro por Ertaç Altınöz.

 

Ilustração que leva o título de “Terror Over King’s Landing”.

A equipe de Martin descreve The Rise of the Dragon como um reference book de luxo, e esclarece qual a diferença entre esta publicação e os livros históricos escritos pelos eruditos de Westeros.

Fogo & Sangue, livro que serviu de base para a criação das artes, foi escrito como um relato de um grande meistre de eventos que vão desde a conquista de Westeros por Aegon Targaryen até a infame Dança dos Dragões, a guerra civil que quase desfez o domínio Targaryen. O livro ilustrado The Rise of the Dragon cobrirá o mesmo período de tempo, mas é escrito em um estilo mais enciclopédico, semelhante a O Mundo de Gelo e Fogo. Aliás, os autores de O Mundo de Gelo e Fogo, Elio M. García Jr. e Linda Antonsson, voltaram para ajudar neste volume.

É interessante pontuar que o livro Fogo & Sangue é também uma obra ilustrada, e contém mais de setenta e cinco artes em preto e branco. O novo livro, no entanto, promete entregar mais do que o dobro de novas cenas ilustradas.

A versão do livro para o Reino Unido.

Uma das motivações para o lançamento desse livro de luxo é, provavelmente, a estreia da série House of the Dragon ainda este ano. Ainda não temos informações sobre uma possível publicação de The Rise of the Dragon no Brasil.

O novo livro estará disponível em meados de outubro de 2022. Adquira o seu na pré-venda.


Clique aqui para ler as mais recetes atualizações sobre o livro The Winds of Winter.

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Calendário 2023 de ‘As Crônicas de Gelo e Fogo’ terá como tema livro ‘Fogo & Sangue’ https://www.geloefogo.com/2022/03/calendario-2023-de-as-cronicas-de-gelo-e-fogo-tera-como-tema-livro-fogo-sangue.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=calendario-2023-de-as-cronicas-de-gelo-e-fogo-tera-como-tema-livro-fogo-sangue https://www.geloefogo.com/2022/03/calendario-2023-de-as-cronicas-de-gelo-e-fogo-tera-como-tema-livro-fogo-sangue.html#respond Mon, 14 Mar 2022 22:48:12 +0000 https://www.geloefogo.com/?p=108766 O Calendário O Mundo de Fogo & Sangue estará disponível ainda este ano em todas as lojas especializadas do ramo. […]

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O Calendário O Mundo de Fogo & Sangue estará disponível ainda este ano em todas as lojas especializadas do ramo. A publicação é uma adição à família dos tradicionais calendários de As Crônicas de Gelo e Fogo. Para 2023, a editora Random House apresentará aos fãs da obra novas artes criadas por ilustradores já conhecidos deste universo.

Calendário O Mundo de Fogo & Sangue
Capa do calendário O Mundo de Fogo & Sangue 2023

Nas artes já divulgadas pela equipe de Martin, temos trabalhos de Marc Simonetti, Magali Villeneuve, Chase Stone e René Aigner. Conheça a seguir:

Calendário O Mundo de Fogo & Sangue
Rhaenyra e Alicent por Magali Villeneuve.
Calendário O Mundo de Fogo & Sangue
Mesa Pintada em Pedra do Dragão, por René Aigner.
Calendário O Mundo de Fogo & Sangue
Os cronistas da Dança dos Dragões: Septão Eustace, Meistre Munkun e Cogumelo, por Chase Stone.
Calendário O Mundo de Fogo & Sangue
Aegon, o Conquistador, ataca Harrenhal, por Marc Simonetti.

A Dança dos Dragões é o período mais infame da história de Westerosi, no qual dois pretendentes legítimos ao Trono de Ferro, juntamente com seus apoiadores – e seus dragões! – lutaram pelo direito de sentar no lendário assento. Agora, nas páginas deste calendário épico – o primeiro focado exclusivamente no material de Fire & Blood de George RR Martin – uma seleção de artistas revela treze imagens originais dos dias gloriosos e sangrentos em que os Targaryen reinavam supremos e seus dragões dominavam sobre os céus.

O lançamento do Calendário O Mundo de Fogo & Sangue está previsto para julho deste ano.
Para adquirir o seu na pré-venda, acesse sua loja de preferência.


Clique aqui para se atualizar sobre o andamento da escrita de Os Ventos do Inverno.

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‘O Festim dos Corvos’ ganha edição de luxo ilustrada pela Folio Society https://www.geloefogo.com/2021/10/o-festim-dos-corvos-ganha-edicao-de-luxo-ilustrada-pela-folio-society.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-festim-dos-corvos-ganha-edicao-de-luxo-ilustrada-pela-folio-society https://www.geloefogo.com/2021/10/o-festim-dos-corvos-ganha-edicao-de-luxo-ilustrada-pela-folio-society.html#comments Tue, 05 Oct 2021 19:02:16 +0000 https://www.geloefogo.com/?p=108669 A editora Folio Society lança nesta semana sua versão ilustrada de luxo do livro O Festim dos Corvos (‘A Feast for […]

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A editora Folio Society lança nesta semana sua versão ilustrada de luxo do livro O Festim dos Corvos (‘A Feast for Crows). A nova edição chega as lojas no aniversário de 16 anos do livro.

O livro O Festim dos Corvos é o quarto volume de sete romances planejados para As Crônicas de Gelo e Fogo, de George R. R. Martin. A história foi primeiramente publicada em 17 de outubro de 2005 no Reino Unido, com uma edição dos Estados Unidos em 8 de novembro de 2005. No Brasil, o livro chegou as livrarias em português em dezembro de 2011, após a exibição da primeira temporada de ‘Game of Thrones‘, na HBO.

A seguir, imagens do projeto gráfico que é tradicionalmente dividido em dois volumes:

O Festim dos Corvos

A Folio Society apresenta 12 impressionantes ilustrações coloridas de página inteira e quatro espetaculares páginas duplas do artista Jonathan Burton, bem como uma ilustração de Aeron Greyjoy, dentro do estojo que guarda os livros. Burton também criou um conjunto de temas exclusivos de abertura de capítulo, um para o ponto de vista de cada personagem. Árvores genealógicas e tabelas genealógicas foram atualizadas para refletir novas alianças, bem como nascimentos e mortes.

O Festim dos Corvos

O Festim dos Corvos O Festim dos Corvos O Festim dos Corvos O Festim dos Corvos O Festim dos Corvos O Festim dos Corvos

O Festim dos Corvos A Feast for Crows O Festim dos Corvos A Feast for Crows O Festim dos Corvos

Para garantir a sua cópia, visite o site da editora.

Para ver as ilustrações presentes em ‘A Guerra dos Tronos‘ da Folio Society, visite a Wiki.
Para ver as ilustrações presentes em ‘A Fúria dos Reis‘ da Folio Society, visite a Wiki.
Para ver as ilustrações presentes em ‘A Tormenta de Espadas‘ da Folio Society, visite a Wiki.


Clique aqui para assistir ao primeiro teaser da nova série da HBO, ‘House of the Dragon‘.

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Divulgadas artes do calendário 2022 de As Crônicas de Gelo e Fogo https://www.geloefogo.com/2021/07/divulgadas-artes-do-calendario-2022-de-as-cronicas-de-gelo-e-fogo.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=divulgadas-artes-do-calendario-2022-de-as-cronicas-de-gelo-e-fogo https://www.geloefogo.com/2021/07/divulgadas-artes-do-calendario-2022-de-as-cronicas-de-gelo-e-fogo.html#respond Thu, 29 Jul 2021 04:19:54 +0000 https://www.geloefogo.com/?p=108559 O calendário As Crônicas de Gelo e Fogo 2022 foi lançado no último dia 27, e parte das imagens estão […]

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O calendário As Crônicas de Gelo e Fogo 2022 foi lançado no último dia 27, e parte das imagens estão disponíveis na internet para apreciação. Na nova edição da tradicional publicação, a artista espanhola Arantza Sestayo é responsável pelas ilustrações que encenam cenas icônicas dos livros de George R. R. Martin.

calendário 2022 As Crônicas de Gelo e Fogo
Capa do Calendário 2022 de As Crônicas de Gelo e Fogo.

A seguir, compartilhamos parte das artes. Entre elas, Sansa e sua loba, Arya trabalhando no Porto do Trapeiro, a morte de Jon Snow, Aegon I e Balerion, e mais:

 

A Gata dos Canais

 

Só aos braavosianos era permitido o uso do Porto Púrpura, da Cidade Afogada e do Palácio do Senhor do Mar; navios pertencentes às cidades-irmãs e do resto do grande mundo tinham de usar o Porto do Trapeiro, mais pobre, violento e sujo. Também mais barulhento, pois marinheiros e mercadores de meia centena de terras se aglomeravam em seus cais e vielas, misturando-se com aqueles que os serviam e os depredavam. Era o lugar de que a Gata mais gostava em Braavos. Gostava do barulho e dos cheiros estranhos, e de ver que navios tinham chegado na maré da noite e que outros haviam partido. Também gostava dos marinheiros; dos ruidosos tyroshinos com suas vozes trovejantes e barbas pintadas; dos lysenos de cabelos claros, sempre tentando baixar os preços mais uma ninharia; dos atarracados e peludos marinheiros do Porto de Ibben, rosnando pragas em vozes baixas e ásperas. Seus preferidos eram os ilhéus do verão, com suas peles tão lisas e escuras como teca. Usavam mantos de penas vermelhas, verdes e amarelas, e os grandes mastros e velas brancas de seus navios cisne eram magníficos. Por vezes também havia westerosianos, remadores e marinheiros de carracas de Vilavelha, galés mercantes de Valdocaso, Porto Real e Vila Gaivota, cocas de vinho de casco largo vindas da Árvore. Gata conhecia as palavras braavosianas para mexilhões, conquilhas e amêijoas, mas ao longo do Porto do Trapeiro apregoava a mercadoria em língua franca, a dos ancoradouros, docas e tabernas de marinheiro, uma grosseira confusão de palavras e frases numa dúzia de línguas, acompanhada por sinais e gestos de mãos, a maioria dos quais insultuosa. Era desses que Gata mais gostava.

—— O Festim dos Corvos; Gata dos Canais

 

 

Sansa e Lady

calendário 2022 As Crônicas de Gelo e Fogo

Foi um sonho tão bom, pensou Sansa, sonolenta. Estava de volta a Winterfell, correndo pelo bosque sagrado com sua lady. O pai estava lá, e os irmãos também, todos quentes e em segurança. Se os sonhos pudessem se tornar realidade… Afastou os cobertores. Tenho de ser corajosa. Seus tormentos terminariam em breve, de um modo ou de outro. Se Lady estivesse aqui, não teria medo. Mas Lady estava morta; Robb, Bran, Rickon, Arya, o pai, a mãe, até a septã Mordane. Todos mortos, menos eu. Agora estava sozinha no mundo.

—— A Tormenta de Espadas; Sansa IV

A Fortaleza de Craster

A primeira vez que estivera na Fortaleza de Craster, Goiva viera lhe suplicar ajuda, e Sam emprestara seu manto negro para esconder sua barriga quando foi à procura de Jon Snow. Espera-se que os cavaleiros defendam mulheres e crianças. Só alguns dos irmãos de negro eram cavaleiros, mesmo assim… Todos proferimos as palavras, pensou Sam. Sou o escudo que defende os reinos dos homens. Uma mulher era uma mulher, mesmo que fosse selvagem. Devíamos ajudá-la. Devíamos. Era pelo filho que Goiva temia; tinha medo de que pudesse ser um menino. Craster criava as filhas para se tornarem suas esposas, mas não se viam nem homens nem garotos no seu complexo.

—— A Tormenta de Espadas; Samwell II

Jon Snow

 

Então Bowen Marsh parou diante dele, lágrimas correndo pelo rosto.

— Pela Patrulha.

Acertou Jon na barriga. Quando tirou a mão, a adaga ficou onde ele a havia enterrado. Jon caiu de joelhos. Pegou a adaga pelo cabo e a arrancou. No ar frio da noite, a ferida soltava fumaças.

— Fantasma — sussurrou.

A dor tomou conta dele. Espete no adversário a ponta aguçada. Quando a terceira adaga o atingiu entre as omoplatas, ele deu um grunhido e caiu com o rosto na neve. Nunca sentiu a quarta faca. Apenas o frio…

—— A Dança dos Dragões; Jon XIII

Lady Stoneheart

 

Quando abaixou o capuz, algo se apertou no peito de Merrett, e por um momento não conseguiu respirar. Não. Não, eu a vi morrer. Ela esteve morta durante um dia e uma noite antes de a despirem e atirarem seu corpo no rio. Raymund abriu a garganta dela de orelha a orelha. Ela estava morta.

O manto e o colarinho escondiam o golpe que a lâmina do irmão tinha feito, mas seu rosto estava em estado pior ainda do que ele se lembrava. A carne tornara-se esponjosa na água e tomara a cor do leite coalhado. Metade dos cabelos tinha desaparecido, e o resto ficou tão branco e quebradiço como o de uma velha. Sob o couro cabeludo destroçado, o rosto era feito de pele rasgada e sangue negro, nos locais em que a cortara com as próprias unhas. Mas os olhos eram aquilo que tinha de mais terrível. Os olhos o fitavam, e o odiavam.

—— A Tormenta de Espadas; Epílogo

O funeral do rei Joffrey

 

— Deixe-me levantar. Se formos descobertos assim…

Relutantemente, rolou de cima dela e ajudou-a a sair do altar. O mármore branco estava manchado de sangue. Jaime limpou-o com a manga, após o que se dobrou para apanhar as velas que derrubara. Felizmente todas tinham se apagado quando caíram. Se o septo tivesse se incendiado, podia nem ter reparado.

— Isso foi uma loucura. — Cersei ajeitou o vestido. — Com o pai no castelo… Jaime, temos de ter cuidado.

— Estou farto de ter cuidado. Os Targaryen casavam-se entre irmãos, por que não podemos fazer o mesmo? Case-se comigo, Cersei. Erga-se perante o reino e diga que é a mim que quer.

—— A Tormenta de Espadas; Jaime VII

Petyr Baelish

 

 Descobri que os bordéis são um investimento muito mais lucrativo que os navios. As prostitutas raramente se afundam, e quando são abordadas por piratas, ora, os piratas pagam em boa moeda como qualquer outra pessoa.

—— A Guerra dos Tronos; Eddard IX

Melisandre e Davos

 

Da última vez foi vida o que trouxe a Ponta Tempestade, moldada para se parecer com cebolas. Dessa vez é morte, sob a forma de Melisandre de Asshai. Dezesseis anos antes, as velas tinham rangido e batido a cada mudança de vento, até que ele as recolheu e prosseguiu com remos envoltos em panos. Mesmo assim, avançara com o coração na garganta. Mas os homens nas galés Redwyne tinham relaxado depois de tanto tempo, e ele deslizara através da guarda com a suavidade de cetim negro. Daquela vez, os únicos navios à vista pertenciam a Stannis, e o único perigo viria dos vigias nas muralhas do castelo. Mesmo assim, Davos sentia-se tenso como a corda de um arco.

Melisandre aconchegou-se em uma bancada, perdida nas dobras de um manto vermelho-escuro que a cobria da cabeça aos pés, com a face pálida sob o capuz. Davos adorava a água. Dormia melhor quando tinha um convés balançando por baixo do corpo, e o suspiro do vento no cordame era para ele um som mais doce do que qualquer coisa que um cantor conseguisse tirar das cordas de sua harpa. Mas nem mesmo o mar lhe trazia conforto naquela noite.

—— A Fúria dos Reis; Davos II

Assembleia de Homens Livres

 

A Assembleia de Homens Livres escolhera Euron Olho de Corvo, mas a Assembleia de Homens Livres era feita de homens, e homens eram coisas fracas e tolas, muito facilmente manipulados por ouro e mentiras. Eu os convoquei aqui, aos ossos de Nagga no Salão do Rei Cinzento. Eu os chamei todos juntos para escolherem um rei de direito, mas em sua insensatez embriagada, eles pecaram. Cabia a ele desfazer o que eles haviam feito.

—— Os Ventos do Inverno; O Abandonado

 

Meistre Cressen

 

O meistre estava de pé, na varanda varrida pelo vento, do lado de fora dos seus aposentos. Era ali que chegavam os corvos depois de longos voos. Os excrementos das aves salpicavam as gárgulas, que se erguiam a uma altura de três metros e meio, de ambos os lados; um mastim do inferno e uma serpe, dois dos mil exemplares que se empoleiravam nas muralhas da antiga fortaleza. Quando chegara à Pedra do Dragão, o exército das grotescas esculturas de pedra costumava deixá-lo incomodado, mas com a passagem dos anos foi se acostumando. Agora, pensava nelas como velhas amigas. Os três observaram juntos o céu, tomados por pressentimentos.

O meistre não acreditava em presságios. E, no entanto… Apesar de ser tão velho, Cressen nunca vira um cometa com metade do brilho daquele, nem daquela cor, aquela cor terrível, do sangue, da chama e dos crepúsculos. Perguntou a si mesmo se suas gárgulas já teriam visto algo parecido. Já estavam ali muito tempo antes de ele chegar, e ainda lá permaneceriam muito depois de ele partir. Se línguas de pedra falassem…

—— A Fúria dos Reis; Prólogo

Os Outros

Mesmo assim, há outras histórias ‒ mais difíceis de se acreditar, mas mais centradas nos relatos antigos ‒ sobre criaturas conhecidas como os Outros. Segundo esses contos, eles vieram das congeladas Terras de Sempre Inverno, trazendo o frio e a escuridão com eles enquanto tentavam extinguir toda luz e calor. Os contos prosseguem dizendo que essas criaturas cavalgavam em monstruosas aranhas de gelo e em cavalos dos mortos, ressuscitados para servi- los, assim como ressuscitavam homens mortos para lutar em seu nome.

De que maneira a Longa Noite chegou ao fim é assunto para as lendas, tal como aconteceu com todas essas questões do passado distante. No Norte, falam sobre um último herói que buscou a ajuda dos filhos da floresta, seus companheiros o abandonaram ou morreram um a um enquanto enfrentavam gigantes vorazes, servos gelados e os próprios Outros. Sozinho, ele finalmente encontrou os filhos, apesar dos esforços dos caminhantes brancos, e todos os contos comprovam que este foi um momento de virada. Graças aos filhos da floresta, os primeiros homens da Patrulha da Noite se uniram e foram capazes de lutar ‒ e vencer ‒ a Batalha da Aurora: a batalha final que acabou com o inverno sem fim e mandou os Outros de volta ao norte congelado. Agora, seis mil anos depois (ou oito mil como a História Verdadeira afirma), a Muralha feita para defender os reinos dos homens ainda é ocupada pelos irmãos juramentados da Patrulha da Noite, e os Outros ou os filhos da floresta não são vistos há muitos séculos.

—— O Mundo de Gelo e Fogo; A Longa Noite

 

Aegon e Balerion

Entre cada dedo havia uma lâmina, pontas de espadas retorcidas que se projetavam em leque, como garras, dos braços do trono. Mesmo após três séculos, algumas ainda eram suficientemente afiadas para cortar. O Trono de Ferro estava cheio de armadilhas para os incautos. Segundo as canções, tinham sido necessárias mil lâminas para fazê-lo, aquecidas até brilharem, brancas, pelo sopro de fornalha de Balerion, o Terror Negro. A batedura levara cinquenta e nove dias. E o resultado fora aquela besta negra e corcovada feita de gumes de lâminas, farpas e tiras de metal aguçado; uma cadeira capaz de matar um homem, e que já o fizera, se fosse possível acreditar nas histórias.

—— A Guerra dos Tronos; Eddard XI

As imagens foram garimpadas pelo Tumblr A Song of Ice and Fire Source.


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Conheça todas as ilustrações de ‘A Tormenta de Espadas’ – edição ilustrada https://www.geloefogo.com/2021/01/conheca-todas-as-ilustracoes-de-a-tormenta-de-espadas-edicao-ilustrada.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=conheca-todas-as-ilustracoes-de-a-tormenta-de-espadas-edicao-ilustrada https://www.geloefogo.com/2021/01/conheca-todas-as-ilustracoes-de-a-tormenta-de-espadas-edicao-ilustrada.html#comments Sat, 23 Jan 2021 15:42:17 +0000 https://www.geloefogo.com/?p=108229 A versão ilustrada de A Tormenta de Espadas (A Storm of Swords) publicada pela Bantam Books chegou as prateleiras nos […]

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A versão ilustrada de A Tormenta de Espadas (A Storm of Swords) publicada pela Bantam Books chegou as prateleiras nos EUA e Reino Unido no final do ano passado. Gary Gianni foi o artista convidado para as artes desta edição, realizando vinte e cinco ilustrações inéditas, em cores e em preto e branco.

Compartilhamos com vocês aqui no site cada uma delas, a seguir.

Arya I

Mais tarde, passaram por uma aldeia incendiada, abrindo caminho com cuidado por entre as paredes vazias de choupanas enegrecidas e junto aos ossos de uma dúzia de mortos enforcados numa fileira de macieiras. Quando Torta Quente os viu, começou a rezar, sussurrando uma frágil súplica pela misericórdia da Mãe, repetindo-a uma e mais outra vez. Arya ergueu os olhos para os mortos descarnados em suas roupas molhadas e putrefatas e pronunciou sua própria prece. Sor Gregor, começava ela, Dunsen, Polliver, Raff, o Querido. O Cócegas e o Cão de Caça. Sor Ilyn, sor Meryn, rei Joffrey, rainha Cersei. Terminou-a com valar morghulis, levou os dedos ao lugar onde a moeda de Jaqen se aninhava sob o cinto e depois ergueu a mão e colheu uma maçã de entre os mortos, ao passar por eles. Estava mole e madura demais, mas a comeu, com bicho e tudo.

—— A Tormenta de Espadas; Arya I

Daenerys I

O cavaleiro exilado abaixou a cabeça ao entrar.

— Vossa Graça, lamento perturbar seu sono.
— Não estava dormindo, sor. Entre e observe.

Tirou um pedaço de carne de porco salgada da tigela que tinha no colo e ergueu-o para os dragões verem. Todos os três o olharam com um ar faminto. Rhaegal estendeu as asas verdes e agitou o ar, e o pescoço de Viserion balançou de um lado para outro como uma longa serpente pálida, enquanto seguia o movimento de sua mão.

Drogon — disse Dany em voz baixa —, dracarys. — E atirou o pedaço de porco ao ar.

—— A Tormenta de Espadas; Daenerys I

Tyrion II

Ainda no dia anterior Tyrion a vira, subindo a escada em espiral com um balde de água. Ficara vendo um jovem cavaleiro oferecendo-se para levar o pesado balde. O modo como ela tocou o braço dele e sorriu havia dado nós nas entranhas de Tyrion. Tinham passado a centímetros um do outro, ele descendo e ela subindo, tão perto que conseguira sentir o cheiro fresco e limpo de seus cabelos. Ela disse “Milorde” para ele, com uma pequena reverência, e ele quis estender a mão, agarrá-la e beijá-la logo ali, mas tudo que pôde fazer foi dar um rígido aceno de cabeça e seguir, bamboleando, o seu caminho.

—— A Tormenta de Espadas; Tyrion II

Jon II

Um dos gigantes que se aproximava deles parecia mais velho do que os outros. Sua pelagem era cinza e rajada de branco, e o mamute que montava, maior do que todos os demais, também era cinza e branco. Tormund gritou qualquer coisa para ele ao passar, palavras rudes e ressonantes, numa língua que Jon não compreendia. Os lábios do gigante se separaram para revelar uma boca cheia de enormes dentes quadrados, e ele fez um som que era meio arroto, meio trovão. Após um momento, Jon compreendeu que estava rindo. O mamute virou sua enorme cabeça para dar uma breve olhada nos dois, fazendo uma gigantesca presa passar sobre a cabeça de Jon enquanto o animal avançava pesadamente, deixando grandes pegadas na lama mole e na neve fresca ao longo do rio. O gigante gritou qualquer coisa na mesma língua grosseira que Tormund havia usado.

—— A Tormenta de Espadas; Jon II

Daenerys II

Kraznys mo Nakloz inclinou a cabeça. Aquele senhor de escravos cheirava como se tivesse tomado banho em framboesas, e sua protuberante barba vermelha e negra brilhava de óleo. Os seios dele são maiores do que os meus, refletiu Dany. Via-os através da seda verde-marinho do tokar debruado de ouro que ele trazia enrolado em volta do corpo e por cima de um ombro. A mão esquerda mantinha o tokar no lugar ao caminhar, enquanto a direita empunhava um curto chicote de couro.

— Todos os porcos westerosianos são assim tão ignorantes? — protestou. — O mundo inteiro sabe que os Imaculados são mestres de lança, escudo e espada curta. — Dirigiu a Dany um largo sorriso. — Diga-lhe o que quer saber, escrava, e depressa. O dia está quente. Isso, pelo menos, não é mentira nenhuma. Um par de jovens escravas encontrava-se atrás deles, segurando por cima de suas cabeças um toldo de seda riscado, mas mesmo à sombra, Dany sentia-se um pouco tonta, e Kraznys transpirava abundantemente. A Praça do Orgulho cozia ao sol desde o nascer do dia.

Dany conseguia sentir o calor dos tijolos vermelhos sob os pés mesmo através do solado de suas sandálias. Ondas de calor subiam desses tijolos, estremecendo o ar e fazendo com que as pirâmides de degraus de Astapor que se erguiam ao redor da praça quase parecessem fazer parte de um sonho.

—— A Tormenta de Espadas; Daenerys II

Davos III

Agora é noite nos seus Sete Reinos, mas logo o sol voltará a se levantar. A guerra continua, Davos Seaworth, e certos homens aprenderão em breve que até uma brasa entre cinzas ainda pode causar um grande incêndio. O velho meistre olhava para Stannis e via apenas um homem. Você vê um rei. Ambos se enganam. Ele é o escolhido do Senhor, o guerreiro do fogo. Vi-o à frente da luta contra a escuridão, vi-o nas chamas. As chamas não mentem, caso contrário você não estaria aqui. Isso também está escrito na profecia. Quando a estrela vermelha sangra e as trevas reúnem forças, Azor Ahai renascerá por entre fumaça e sal, para acordar dragões da pedra. A estrela sangrenta já chegou e partiu, e Pedra do Dragão é o local de fumaça e sal. Stannis Baratheon é Azor Ahai renascido! — Os olhos vermelhos da mulher ardiam como fogueiras gêmeas, e pareceram fitar as profundezas da alma de Davos. — Não acredita em mim. Até agora duvida da verdade de R’hllor… e no entanto, serviu-o mesmo assim, e voltará a servi-lo. Vou deixá-lo aqui para pensar em tudo o que lhe disse. E, porque R’hllor é a fonte de todo o bem, deixarei também o archote.

—— A Tormenta de Espadas; Davos III

Daenerys III

É hora de atravessar o Tridente, pensou Dany, ao virar-se e trazer a prata de volta. Seus companheiros de sangue se aproximaram e a cercaram.

— Está em dificuldades — observou Dany.
— Ele não quer vir — disse Kraznys.
— Há uma razão. Um dragão não é escravo de ninguém.

—— A Tormenta de Espadas; Daenerys III

Sansa III

O manto de noiva que segurava era enorme e pesado, de veludo carmesim ricamente trabalhado com leões e debruado de cetim dourado e rubis. Mas ninguém havia se lembrado de trazer um banco, e Tyrion era meio metro mais baixo do que sua noiva. Quando ele se colocou atrás dela, Sansa sentiu um forte puxão na saia. Ele quer que eu ajoelhe, compreendeu, corando. Ficou mortificada. Não deveria ser assim. Sonhara mil vezes com seu casamento, e em todas elas imaginara o modo como seu prometido ficaria atrás dela, alto e forte, envolveria majestosamente seus ombros com o manto de sua proteção, e a beijaria com ternura no rosto ao debruçar-se para a frente, a fim de lhe prender o broche. Sentiu outro puxão na saia, mais insistente. Não farei isso. Por que devo poupar os sentimentos dele, quando ninguém se preocupa com os meus?

—— A Tormenta de Espadas; Sansa III

Jaime IV

A febre tornara Jaime tão destemido quanto tolo.

— Poderá ser este o Senhor do Forte do Pavor? Segundo as últimas notícias que tive, meu pai tinha posto o senhor para correr com o rabo entre as pernas. Quando foi que parou de fugir, senhor?

O silêncio de Bolton era cem vezes mais ameaçador do que a malevolência babosa de Vargo Hoat. Claros como a névoa da manhã, seus olhos escondiam mais do que revelavam. Jaime não gostou daqueles olhos. Faziam-lhe lembrar do dia, em Porto Real, em que Ned Stark o encontrara sentado no Trono de Ferro. O Senhor do Forte do Pavor finalmente enrugou os lábios e disse:

— Perdeu uma mão.

— Não — disse Jaime —, ela está aqui, pendurada no pescoço.

Roose Bolton estendeu uma mão para baixo, rompeu o cordão e atirou a mão a Hoat.

— Leve isto daqui. Esta coisa ofende minha vista.

 

—— A Tormenta de Espadas; Jaime IV

Samwell II

— Tem. Tem de lhes contar.

— Contar o quê, senhor? — perguntou Sam polidamente.

— Tudo. O Punho. Os selvagens. Vidro de dragão. Isto. Tudo. — Sua respiração era agora muito superficial e sua voz, um sussurro. — Diga ao meu filho. Jorah. Diga-lhe, vista o negro. Meu desejo. Último desejo.

(…)

Três das mulheres de Craster estavam em pé por cima deles. Duas eram velhas macilentas que ele não conhecia, mas Goiva estava entre elas, toda enrolada em peles e embalando uma trouxa de pelo marrom e branco que devia conter seu bebê.

—— A Tormenta de Espadas; Samwell II

Arya VII

Arya fitou o sacerdote de Myr, todo ele cabelo desgrenhado, farrapos cor-de-rosa e partes de velhas armaduras. Uma barba rala grisalha cobria suas faces e a pele solta por baixo do queixo. Não se parecia muito com os feiticeiros das histórias da Velha Ama, mas mesmo assim…

— Poderia trazer de volta um homem sem cabeça? — perguntou perguntou Arya. — Só uma vez, não seis. Poderia fazer isso?

— Não tenho magia, filha. Só preces. Daquela primeira vez, sua senhoria tinha um buraco que atravessava seu corpo e sangue na boca, eu sabia que não havia esperança. Portanto, quando seu pobre peito rasgado parou de se mover, dei-lhe o beijo do bom deus para encaminhá-lo. Enchi a boca com fogo e soprei as chamas para dentro dele, através de sua garganta, para pulmões, coração e alma. Chama-se o último beijo, e vi muitas vezes os velhos sacerdotes concedendo-o aos servos do Senhor quando estes morriam. Eu mesmo o tinha dado uma ou duas vezes, como todos os sacerdotes têm de fazer. Mas nunca antes tinha sentido um morto estremecer enquanto o fogo o enchia, nem visto seus olhos se abrirem. Não fui eu quem o convocou, milady. Foi o Senhor. R’hllor ainda espera algo dele. A vida é calor, e o calor é fogo, e o fogo é de Deus e só de Deus. Arya sentiu lágrimas subindo aos seus olhos. Thoros tinha usado muitas palavras, mas tudo que queriam dizer era não, pelo menos isso compreendeu.

—— A Tormenta de Espadas; Arya VII

Daenerys IV

— Mhysa! — gritaram. — Mhysa! MHYSA! — Estavam todos sorrindo para Dany, estendendo as mãos para ela, ajoelhando-se à sua frente. Alguns a chamavam de “Maela”, outros gritavam “Aelalla” ou “Qathei” ou “Tato”, mas qualquer que fosse a língua, todas as palavras tinham o mesmo significado. Mãe. Eles estão me chamando de Mãe.

—— A Tormenta de Espadas; Daenerys IV

Jaime VI

Eu pago o maldito resgate dela. Ouro, safiras, o que quiser. Tire-a dali.
— Quer a garota? Vá bufcá-la.

E foi o que ele fez. Jaime pôs a mão boa no parapeito de mármore e saltou por cima, rolando ao atingir a areia. O urso virou-se ao ouvir o pof, farejando, observando o novo intruso com precaução. Jaime apoiou-se num joelho. Bem, e o que é que, com os sete infernos, eu faço agora? Encheu o punho de areia.

— Regicida? — ouviu Brienne dizer, estupefata.
— Jaime. — Desdobrou-se, atirando a areia na cara do urso. O animal socou o ar e rugiu como brasas.
— O que está fazendo aqui?
— Uma estupidez. Fique atrás de mim.

Descreveu um círculo na direção dela, colocando-se entre Brienne e o urso.

— Fique você atrás. Eu tenho a espada.
— Uma espada sem ponta e sem gume. Fique atrás de mim!

—— A Tormenta de Espadas; Jaime VI

Samwell III

Ela estava em pé, encostada ao represeiro, com o menino nos braços. As criaturas a rodeavam. Eram uma dúzia, uma vintena, mais… algumas tinham sido selvagens um dia, e ainda usavam peles… mas as que tinham sido irmãos de Sam eram mais numerosas. Viu Lark, o homem das Irmãs, Pé-Leve, Ryles. O quisto no pescoço de Chett estava negro e as pústulas estavam cobertas por uma fina película de gelo. E aquele parecia-se com Hake, embora fosse difícil ter certeza com metade da cabeça faltando.

—— A Tormenta de Espadas; Samwell III

Catelyn VII

— Por minha honra como Tully — disse a lorde Walder —, por minha honra como Stark, trocarei a vida do seu rapaz pela de Robb. Um filho por um filho. — Sua mão tremia tanto que estava fazendo a cabeça de Guizo tilintar.

Bum, soou o tambor, bum, fim, bum, fim. Os lábios do velho projetaram-se e retraíram-se. A faca tremeu na mão de Catelyn, escorregadia de suor. — Um filho por um filho, heh — repetiu ele. — Mas esse é um neto… e nunca teve grande utilidade.

—— A Tormenta de Espadas; Catelyn VII

Bran IV

Bran forçou-se a olhar em volta. A manhã estava fria mas luminosa, com o sol a brilhar num céu de um azul duro, mas os ruídos não lhe agradavam. O vento causava um assobio nervoso ao estremecer por entre as torres quebradas, as fortalezas gemiam e aquietavam-se e ouviam-se ratazanas arrastando-se sob o chão do grande salão. Os filhos do Cozinheiro Ratazana fugindo do pai. Os pátios eram pequenas florestas onde árvores esguias esfregavam seus ramos nus uns nos outros e folhas mortas corriam como baratas por cima de manchas de neve antiga. Havia árvores crescendo onde os estábulos tinham estado, e um represeiro branco e retorcido assomava por um buraco escancarado no telhado em cúpula da cozinha. Até Verão se sentia desconfortável naquele local. Bran enfiou-se em sua pele, só por um instante, para sentir o cheiro do lugar. Também não gostou dele.

—— A Tormenta de Espadas; Bran IV

Tyrion VIII

Ele vai morrer, compreendeu Tyrion. Sentiu-se curiosamente calmo, embora o pandemônio se alastrasse por toda a sua volta. Estavam de novo batendo nas costas de Joff, mas o rosto dele só ficava mais escuro. Cães latiam, crianças berravam, homens gritavam conselhos inúteis uns aos outros. Metade dos convidados do casamento estava de pé, alguns empurrando-se para ver melhor, outros correndo para as portas na pressa de irem embora.

(…)

— Nããããão — uivou Cersei. — Pai, ajude-o, alguém o ajude, o meu filho, o meu filho…

Tyrion deu por si pensando em Robb Stark. Em retrospectiva, o meu casamento está parecendo muito melhor. Tentou ver como Sansa estaria recebendo aquilo, mas a confusão no salão era tanta que não conseguiu encontrá-la. Mas seus olhos caíram sobre o cálice nupcial, esquecido no chão. Inclinou-se e o apanhou. No fundo ainda havia um centímetro de vinho de um profundo tom púrpura. Tyrion refletiu por um momento, e depois despejou-o no chão.

—— A Tormenta de Espadas; Tyrion VIII

 

 

Jon VIII

Noye e seus homens tinham estado à espera dentro do túnel, por trás de um portão de pesadas barras de ferro igual aos dois que Pyp havia acabado de destrancar. Os dois besteiros tinham disparado uma dúzia de dardos enquanto o gigante lutava para chegar até eles. Então os lanceiros devem ter avançado, projetando as lanças através das barras. Mesmo assim, o gigante ainda encontrara forças para estender as mãos por entre as barras, arrancar a cabeça de Pate Malhado, agarrar o portão de ferro e afastar as barras. Elos de uma corrente quebrada estavam espalhados pelo chão. Um gigante. Tudo isso foi obra de um gigante. — Estão todos mortos? — perguntou o meistre Aemon em voz baixa.

— Sim. Donal foi o último. — A espada de Noye estava profundamente enterrada na garganta do gigante, até o meio da lâmina. O armeiro sempre tinha parecido a Jon um homem tão grande, mas preso aos enormes braços do gigante quase parecia uma criança. — O gigante esmagou sua coluna. Não sei quem morreu primeiro. — Pegou a lanterna e aproximou-se para ver melhor. — Mag. — “Eu sou o último dos gigantes.” Sentia a tristeza que havia ali, mas não tinha tempo para tristezas. — Foi Mag, o Poderoso. O rei dos gigantes.

—— A Tormenta de Espadas; Jon VIII

Tyrion IX

O julgamento teria lugar na sala do trono, onde Joffrey tinha morrido. Quando sor Addam o escoltou através das altas portas de bronze e pelo longo tapete, sentiu os olhos postos nele. Centenas de pessoas tinham se aglomerado dentro da sala para vê-lo julgado. Pelo menos esperava que tivesse sido por isso que tinham vindo. Pelo que sei, são todos testemunhas contra mim. Viu a rainha Margaery na galeria, pálida e bela no seu luto. Duas vezes casada, duas vezes viúva, e só dezesseis anos. A mãe estava em pé, alta, de um dos lados, e a avó, baixa, do outro, com as damas de companhia e os cavaleiros do pai amontoados no resto da galeria.

O estrado ainda se encontrava por baixo do Trono de Ferro vazio, embora todas as mesas menos uma tivessem sido removidas. Atrás dela sentava-se o robusto lorde Mace Tyrell com uma capa dourada sobre trajes verdes e o esguio príncipe Oberyn Martell, trazendo leves vestes com riscas laranja, amarelas e escarlates. Lorde Tywin Lannister sentava-se entre os dois.

—— A Tormenta de Espadas; Tyrion IX

Tyrion X

A luta prosseguiu naqueles moldes durante o que pareceu um longo período. Deslocaram-se de um lado para outro pátio afora e rodaram e voltaram a rodar, descrevendo espirais, com sor Gregor golpeando o ar enquanto a lança de Oberyn atingia os braços e as pernas e duas vezes as têmporas. O grande escudo de madeira de Gregor também recebeu a sua cota de golpes, até uma cabeça de cão espreitar de debaixo da estrela e em outros pontos ser o carvalho nu a surgir. Clegane soltava um grunhido de vez em quando, e uma vez Tyrion o ouviu resmungar um xingamento, mas fora isso lutava num silêncio carrancudo.

Mas Oberyn Martell não.

— Estuprou-a — gritava, fintando. — Assassinou-a — dizia, esquivando-se de um golpe em arco da espada larga de Gregor. — Matou os filhos dela — berrava, atingindo a garganta do gigante com a ponta da lança, apenas para vê-la deslizar pelo espesso gorjal de aço com um guincho.

— Oberyn está brincando com ele — disse Ellaria Sand. Isso é brincadeira de tolos, pensou Tyrion.

—— A Tormenta de Espadas; Tyrion X

Daenerys VI

Dany quis ser ela mesma a liderar o ataque, mas todos os seus capitães, sem exceção, disseram que isso seria loucura, e seus capitães nunca concordavam em coisa alguma. Em vez de liderar, tinha permanecido na retaguarda, montada em sua prata, envergando com uma longa camisa de cota de malha. Mas ouviu a cidade cair de uma distância de dois quilômetros, quando os gritos de desafio dos defensores se transformaram em gritos de medo. Nesse momento, os dragões tinham rugido como se fossem um só, enchendo a noite de chamas. Os escravos estão se rebelando, compreendeu de imediato. As minhas ratazanas de esgoto roeram seus grilhões.

Depois de os últimos restos de resistência terem sido esmagados pelos Imaculados e de o saque terminar, Dany entrou em sua cidade. A pilha de mortos diante do portão principal era tão alta que seus libertos precisaram de quase uma hora para abrir caminho para a sua prata. A Pica de Joso e a grande tartaruga de madeira que a protegera, coberta de peles de cavalo, estavam abandonadas lá dentro. Passou por edifícios incendiados e janelas quebradas, através de ruas de tijolo cujas sarjetas estavam entupidas com os mortos, rígidos e inchados. Escravos gritando vivas erguiam para si mãos manchadas de sangue e a chamavam de “Mãe” enquanto passava.

—— A Tormenta de Espadas; Daenerys VI

Tyrion XI

— O eunuco misturou sonodoce no vinho deles, mas não o suficiente para matá-los. Pelo menos foi o que me jurou. Está esperando na escada, vestido com uma túnica de septão. Vai descer aos esgotos, e dali vai para o rio. Uma galé está esperando na baía. Varys tem agentes nas Cidades Livres que se assegurarão de que não lhe faltem fundos… mas tente não se fazer notar. Cersei mandará homens em seu encalço, não duvido. Pode ser boa ideia adotar outro nome.

— Outro nome? Oh, certamente. E quando os Homens Sem Rosto vierem me matar, direi: “Não, enganou-se de homem, eu sou outro anão com uma hedionda cicatriz na cara.” — Ambos os Lannister riram do absurdo de tudo aquilo. Então Jaime ajoelhou-se e lhe deu um rápido par de beijos nas bochechas, roçando os lábios na fita pregueada de tecido cicatricial.

—— A Tormenta de Espadas; Tyrion XI

Epílogo

O cantor virou-se para a mulher encapuzada.

— Milady?

Os fora da lei afastaram-se quando ela avançou, sem dizer palavra. Quando abaixou o capuz, algo se apertou no peito de Merrett, e por um momento não conseguiu respirar. Não. Não, eu a vi morrer. Ela esteve morta durante um dia e uma noite antes de a despirem e atirarem seu corpo no rio. Raymund abriu a garganta dela de orelha a orelha. Ela estava morta. O manto e o colarinho escondiam o golpe que a lâmina do irmão tinha feito, mas seu rosto estava em estado pior ainda do que ele se lembrava. A carne tornara-se esponjosa na água e tomara a cor do leite coalhado. Metade dos cabelos tinha desaparecido, e o resto ficou tão branco e quebradiço como o de uma velha. Sob o couro cabeludo destroçado, o rosto era feito de pele rasgada e sangue negro, nos locais em que a cortara com as próprias unhas. Mas os olhos eram aquilo que tinha de mais terrível. Os olhos o fitavam, e o odiavam.

— Ela não fala — disse o homem grande do manto amarelo. — Vocês, malditos bastardos, cortaram a garganta dela fundo demais para isso. Mas ela se lembra. — Virou-se para a morta e disse: — O que diz, milady? Ele participou? Os olhos de lady Catelyn não o deixaram por um instante. Assentiu com a cabeça.

—— A Tormenta de Espadas; Epílogo

 

A Storm of Swords: The Illustrated Edition

É possível escolher adquirir a versão americana e a do Reino Unido. Aqui no Brasil, a editora SUMA não publicou nenhum dos volumes desta série especial. Anteriormente, a editora LEYA havia feito ampla divulgação de sua edição de A Guerra dos Tronos ilustrada. Caso a SUMA resolva publicar as edições ilustradas por aqui, atualizaremos vocês.

George R. R. Martin autografando edições da edição ilustrada. (via Not a Blog)

♦ As imagens foram garimpadas pelos blogs a song of ice and fire source, e asoiaf daenerys daily.

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Livro ‘A Tormenta de Espadas’ ganha edição de luxo ilustrada pela Folio Society https://www.geloefogo.com/2020/10/livros-a-tormenta-de-espadas-ganha-edicao-de-luxo-ilustrada-pela-folio-society.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=livros-a-tormenta-de-espadas-ganha-edicao-de-luxo-ilustrada-pela-folio-society https://www.geloefogo.com/2020/10/livros-a-tormenta-de-espadas-ganha-edicao-de-luxo-ilustrada-pela-folio-society.html#comments Wed, 14 Oct 2020 20:06:32 +0000 https://www.geloefogo.com/?p=108164 A editora Folio Society lança nesta semana sua versão ilustrada de luxo do livro A Storm of Swords (‘A Tormenta […]

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A editora Folio Society lança nesta semana sua versão ilustrada de luxo do livro A Storm of Swords (‘A Tormenta de Espadas). O terceiro livro de “As Crônicas de Gelo e Fogo” de George R. R. Martin está disponível nesta edição em dois volumes, para colecionadores.

 

As ilustrações foram criadas pelo premiado artista Jonathan Burton. São 16 ilustrações coloridas, sendo 4 artes em página dupla. O livro é encadernado em tecido. Conheça parte do box, incluindo paineis com a duelo entre Beric Dondarrion e Sandor Clegane, o exército de selvagens, Goiva encontrando criaturas, Daenerys libertando o povo, os dragões, e mais:

Rei Robb Stark, sentenciando Rickard Karstark

 

Catelyn Stark no Casamento Vermelho

 

Lysa Arryn tentando jogar e Sansa Stark pela porta da lua

 

O duelo entre Oberyn Martell e Gregor Clegane

A Tormenta de Espadas ilustrada

 

Visite o site da editora para adquirir sua cópia.


Para ver as ilustrações presentes em ‘A Guerra dos Tronos‘ da Folio Society, visite a Wiki.
Para ver as ilustrações presentes em ‘A Fúria dos Reis‘ da Folio Society, visite a Wiki.

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