Você pesquisou por telltale – Gelo & Fogo https://www.geloefogo.com/ Informações sobre a obra de George R. R. Martin Thu, 18 Mar 2021 22:51:15 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.1.6 140837471 Como George R. R. Martin influenciou a aparência de Chewbacca https://www.geloefogo.com/2018/07/como-george-r-r-martin-influenciou-a-aparencia-de-chewbacca.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-george-r-r-martin-influenciou-indiretamente-a-aparencia-de-chewbacca https://www.geloefogo.com/2018/07/como-george-r-r-martin-influenciou-a-aparencia-de-chewbacca.html#respond Thu, 05 Jul 2018 18:57:39 +0000 https://www.geloefogo.com/?p=91488 Descubra como a aparência de Chewbacca e dos wookiees de Star Wars têm origem indireta em George R. R. Martin, autor de As Crônicas de Gelo e Fogo.

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Sim, George R. R. Martin é uma espécie de avô dos wookiees de Star Wars. A influência mútua dentro da ficção especulativa não é nenhuma novidade, e este é mais um caso: a aparência de Chewbacca tem origem indireta no autor de As Crônicas de Gelo e Fogo. Essa história começa durante os anos 1970, e envolve, além dos Georges – R. R. Martin e Lucas –, os artistas John Schoenherr e Ralph McQuarrie.

John Schoenherr, And Seven Times Never Kill Man
Ilustração de John Schoenherr para a capa da revista Analog Science Fiction, de julho de 1975, retratando o conto And Seven Times Never Kill Man!, de George R. R. Martin.

George Lucas começou a escrever os primeiros tratamentos para Star Wars no início da década de 1970. No esboço de 1974, ele descreveu os wookiees como “enormes feras cinzas e peludas”. No final daquele ano, Ralph McQuarrie foi contratado pela Lucasfilm como artista conceitual, e começou a trabalhar no projeto em 1975.

Nas primeiras artes, McQuarrie desenhou Chewbacca com uma aparência lêmure (que acabou servindo de base para uma espécie posterior, os lasat). No entanto, não foi essa ideia inicial a que ficou. Nas palavras do próprio Ralph:

George também me deu um desenho de que ele gostava, de um ilustrador de ficção científica dos anos 1930, que retratava uma fera grande, peluda, parecida com um macaco, com uma coluna de seios femininos ao longo do peito. Então tirei os seios e incluí uma bandoleira e munição e armas, e mudei o rosto até que pareceu mais com o personagem final, e deixei assim.

(Ralph McQuarrie on Designing Star Wars. starwars.com. 20 de setembro de 2004. Tradução minha.)

A arte conceitual de McQuarrie para Chewbacca, em 1976, ficou assim:

Wookiees de Ralph McQuarrie, em 1976.
Arte conceitual para Chewbacca, por Ralph McQuarrie, em 1976. Fonte: The Art of Star Wars, via Kitbashed.

Não se sabe quem, entre McQuarrie ou Lucas, se confundiu, mas a verdade é que a ilustração em questão não era de 1930. A descrição feita por Ralph bate exatamente com uma arte criada apenas um ano antes. Com efeito, esta ilustração de John Schoenherr:

Jaenshi de John Schoenherr
Ilustração de John Schoenherr na revista Analog Science Fiction, de julho de 1975.

A ilustração foi publicada na revista Analog Science Fiction, de julho de 1975, para o conto E, Sete Vezes, Nunca Mate o Homem, de George R. R. Martin. Na época, a maioria das histórias de Martin eram de ficção científica, ambientadas em seu universo dos Mil Mundos. E, Sete Vezes, Nunca Mate o Homem foi escrita em 1974, e acompanha um comerciante humano que chega a um planeta habitado pela espécie jaenshi. É esse povo o retratado na arte de Schoenherr, que se baseou na descrição deles presente na noveleta.

Michael Heilemann observa que na arte conceitual de McQuarrie, de 1976, a arma de Chewbacca seria um blaster genérico. Na versão final de Chewie em Uma Nova Esperança, porém, o wookiee portava sua balestra característica, que é também claramente inspirada nos jaenshi de Schoenherr, que carregam espécies de bestas.

É dessa forma, portanto, que George R. R. Martin indiretamente influenciou a aparência dos wookiees de Star Wars. Em 2014, o autor foi perguntado sobre o assunto, mas, pela resposta, parece nunca ter dado muita importância a ele:

John Schoenherr, um dos grandes artistas de ficção científica, pintou uma capa para uma história minha chamada “E, Sete Vezes, Nunca Mate o Homem”. Se essa arte teve algum impacto em Lucas e em seus desenhistas, ou se eles sequer a viram, não sei dizer… mas a aparência certamente é similar.

(Martin, George R. R.. Comentário em A Trailer for Telltale. Not a Blog. 4 de dezembro de 2014. Tradução minha.)

Mais recentemente, George chegou até a se confundir a respeito:

“E, Sete Vezes, Nunca Mate o Homem” foi um dos meus contos perdedores do Hugo (e a base para a famosa capa de John Schoenherr para a Analog que alguns dizem que inspirou George Lucas a criar os Ewoks, pelo que eu não aceito absolutamente nenhuma culpa).

(Martin, George R. R.. NIGHTFLYERS Re-release Scheduled. Not a Blog. 18 de janeiro de 2018. Tradução minha.)

Na verdade, apesar de ewokswookiees serem espécies diferentes, a confusão pode não ser tão grande. A intenção inicial de Lucas para O Retorno de Jedi era que os wookiees confrontassem o Império; só depois é que foram substituídos pelos ewoks – também uma raça peluda, mas mais fofinha e tecnologicamente menos desenvolvida. Se George R. R. Martin é uma espécie de avô dos wookiees, ele pode ser, assim, um bisavô dos ewoks também.

Mais George R. R. Martin e Star Wars

Sendo um autor tão envolvido com a ficção científica, Martin já foi perguntado algumas vezes sobre Star Wars. Ele revelou que gostou dos dois primeiros filmes (Rogue One), mas nem tanto do terceiro, e não gosta dos episódios I, II e III. Em seu blog, George também já questionou a afirmação de que Uma Nova Esperança é o melhor filme de ficção científica de todos os tempos. Também já desmentiu rumores de que o trailer de O Despertar da Força teria lhe dado uma injeção de inspiração para escrever Os Ventos do Inverno.

Ainda assim, existe outra possível ligação entre Martin e Star Wars. A icônica trilha de abertura de Game of Thrones, composta por Ramin Djawadi, lembra bastante uma parte de Confrontation with Count Dooku, de John Williams. Ela faz parte da trilha sonora do Episódio II de Star Wars, e é ouvida no final do filme, quando o exército clone é mostrado perfilado em Coruscant.

A parte específica da música de Williams pode ser ouvida aqui. Nesse caso, como apontou Felipe Medeiros, não é possível saber se a situação foi coincidente ou proposital. Djawadi pode ter feito uma citação, pode conhecer o trecho de Williams e tê-lo usado como uma lembrança involuntária em sua composição, ou pode ter ocorrido realmente uma coincidência perfeita.


Os créditos dessa descoberta sobre os wookiees vão para várias fontes: um excelente texto sobre Chewbacca no Kitbashed (um site especializado nas origens de Star Wars), um post na Wertzone, e uma postagem ainda mais antiga no blog Flooby Dooby.

Para conhecer mais sobre E, Sete Vezes, Nunca Mate o Homem, você pode acessar a página especial do conto, além de nosso Guia dos Mil Mundos, sobre as mais de 20 histórias de ficção científica de George R. R. Martin. O conto pode ser lido na coletânea RRetrospectiva da Obra, lançada no ano passado no Brasil.

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Análise do Episódio 7.07: "The Dragon and the Wolf" (Season Finale) https://www.geloefogo.com/2017/08/analise-do-episodio-7-07-the-dragon-and-the-wolf-season-finale.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=analise-do-episodio-7-07-the-dragon-and-the-wolf-season-finale https://www.geloefogo.com/2017/08/analise-do-episodio-7-07-the-dragon-and-the-wolf-season-finale.html#comments Fri, 01 Sep 2017 02:55:00 +0000 http://www.geloefogo.com/?p=41199 Certa vez, Tywin Lannister disse que a família é a única coisa que sobrevive ao homem. O legado é tudo, […]

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Certa vez, Tywin Lannister disse que a família é a única coisa que sobrevive ao homem. O legado é tudo, e esse parece ter sido o tema recorrente da sétima e penúltima temporada de Game of Thrones. Escrito por David Benioff e D. B. Weiss, o episódio exibido no último domingo brincou com essa ideia ao colocar irmãos que se odeiam frente a frente e irmãs que (aparentemente) se odiavam, lado a lado. Enquanto algumas dessas relações parecem ter atingido um ponto de ruptura, outras se fortaleceram, e algumas se tornaram ainda mais complicadas, mesmo não sendo ligadas pelo sangue.

Do nascimento de Viserion, Rhaegal e Drogon à devastadora explosão do Septo de Baelor, todos os season finales podem ser considerados experiências memoráveis, mesmo quando não são carregados de sequências épicas de batalha. Esse foi o caso de “The Dragon and the Wolf”, que teve seus 80 minutos sustentados pelo diálogo, pelos vínculos e confrontos estabelecidos entre os personagens. De uma forma ou de outra, a série sempre conseguiu encerrar as temporadas da maneira que nós esperávamos: com um enfático ponto de exclamação.

Ao longo dos últimos sete episódios, David e Dan vieram alimentado nossas expectativas com relação ao inevitável choque entre Jon, Cersei e Daenerys — três forças opostas no lado dos vivos, lutando entre elas enquanto os mortos marchavam inexoravelmente rumo aos Sete Reinos. Muitos acreditavam que o primeiro encontro da tríade fosse acontecer no campo de batalha, e estou feliz que isso não tenha acontecido. Além de educativo, observar os movimentos das diferentes peças no grande tabuleiro (representado aqui pelo Fosso dos Dragões) foi pura diversão.

Tivemos muito o que desfrutar nas reuniões de Tyrion com seus antigos companheiros Podrick e Bronn (que já tinha ajudado o anão ao acertar detalhes do acordo com Jaime). A interação entre Sandor e Brienne também foi aprazível, especialmente pelo fato de eles terem encontrado um terreno comum em Arya (que, ao possibilitar esse diálogo, deu sua maior contribuição à temporada). E por falar no Clegane, as ameaças que ele disparou contra o irmão sugeriram algo que os fãs esperaram por muito tempo: #CLEGANEBOWLCONFIRMED. São momentos satisfatórios como esses que fazem os acelerados desfechos da história valerem a pena.

A tensão inicial provocada pelo atraso de Cersei (vocês lembram o que aconteceu quando ela se atrasou para o próprio julgamento), e pela eventual chegada de Daenerys, foi bem pontuada pelo diretor, Jeremy Podeswa. Esse sentimento nos levou às negociações iniciais, agravadas pelo fato de que quase todos ali pareciam levar a discussão a sério. Todos, exceto Euron, é claro. Porque é isso que Euron faz: piadas de anão e de eunucos.

Felizmente, Tyrion não se deixou abalar, afinal, ele nunca se esquece do que ele é. “Use isso como se fosse uma armadura, assim nunca poderão usar isso para te ferir”, lembram?

Todas as distrações da abertura foram postas de lado quando o Cão de Caça apresentou o wight. Um lance decisivo, que poderia ter sido facilmente menosprezado por Cersei — assim como a chegada da Mãe de Dragões que, como de costume, veio montada em um de seus filhos —, mas mesmo a rainha deixou a máscara cair quando a criatura correu até ela, provavelmente por medo do que aconteceria com a criança que ela carrega. Ainda assim, as reações de Cersei, Jaime e (especialmente) Qyburn soaram autênticas, e o crédito disso é tanto dos roteiristas quanto dos atores. Tudo foi encenado efetivamente para não deixar dúvidas de que os personagens estavam diante do perigo real.

O episódio parece ter concluído uma etapa ao transpor o singelo casamento de Lyanna e Rhaegar com a singela cena de sexo entre Daenerys e Jon (os dragões e lobos referenciados no título). Entretanto, este ciclo só é fechado adequadamente quando percebemos que “The Dragon and the Wolf” repercutiu os atos do primeiro protagonista da saga: Lorde Eddard Stark.

Embora a antiga Mão seja lembrada pela sua honra inabalável, existe uma falsa noção de que a ingenuidade dele foi o que levou à queda da Casa Stark — um argumento que cai por terra se analisarmos o legado de um homem mais inescrupuloso, como Tywin. Enquanto os leões foram desmembrados pelas guerras no Sul, os lobos se levantam no Norte. Ned e Catelyn criaram filhos que, como aço, podem dobrar, mas nunca quebrar. Filhos que terão um papel determinante no futuro de Westeros.

Contudo, é numa mentira que reside o maior ato de heroísmo do então Senhor de Winterfell, uma mentira que, para o bem ou para o mal, levou o principal herdeiro do Trono de Ferro à linha de frente da segunda grande batalha pela alvorada.

Ao contrário do pai, Jon Snow foi incapaz de contar uma mentira necessária para garantir a aliança com Cersei, que jogou sabiamente com a memória de Eddard, dizendo repetidamente o quanto ela confiaria na palavra de seu filho.

A irritação dos aliados de Jon é compreensível, por mais nobre e respeitável que o Rei do Norte tenha sido. O discurso de que palavras e juramentos devem significar alguma coisa fez jus ao alinhamento moral do personagem, que é um incontestável Gary Stu. Porém, esse idealismo contrapõe a realidade daquilo que ele tem lutado por tantos anos. Ideais não poderão deter a Longa Noite. Exércitos podem.

A integridade de Jon ainda serviu outro propósito. Esse ano, vimos as decisões táticas de Tyrion serem questionadas por todo mundo, dentro e fora da tela. Uma vez que Cersei descartou a possibilidade de enviar suas tropas para o norte, o “campeão dos oprimidos” teve a chance de brilhar. E ele brilhou — ainda que, no final, a negociação com Cersei tenha fracassado. A cena entre os irmãos foi, sem sombra de dúvida, a melhor de toda a temporada, e necessária por variadas razões. A química entre Peter Dinklage e Lena Headey é forte, e o encontro deles remeteu a várias discussões da época em que o Duende ainda servia como Mão de Joffrey na capital.

Se Cersei ainda suspeitasse do envolvimento do irmão na morte do filho, Tyrion certamente teria perdido a vida naquela sala (obrigado, Olenna). No fundo — bem, bem, bem lá fundo, eu ainda tive medo de que algo do tipo pudesse acontecer, visto que a rainha continuou a culpar o anão pela morte da mãe, do pai (da qual ele é realmente culpado) e, indiretamente, das mortes de Myrcella e Tommen.

No episódio anterior, Daenerys enalteceu o heroísmo dos homens com que ela se envolveu. Tyrion foi bravo ao enfrentar a mulher que tentou matá-lo uma dezena de vezes, talvez por ter enxergado neste ato uma maneira de provar a rainha dragão que ele também pode ser um herói. Sem falar ele era, de fato, o único qualificado para a tarefa. Nenhum outro membro do séquito de Dany conhece a inimiga como ele conhece. Não foi à toa que ele conseguiu descobrir a gravidez da irmã. Bem, na verdade, os produtores revelaram que Cersei levou Tyrion à descoberta. 

O que quer que tenha acontecido depois desse ponto, nós não sabemos. Sabemos que a infertilidade de Daenerys tem sido um problema frequentemente destacado ao longo da temporada. Dividir essa informação com Cersei pode ter dado a ela uma esperança de que seu filho possa, um dia, sentar no Trono de Ferro. Na Dança dos Dragões, foi o filho de Rhaenyra, Aegon, que sucedeu o tio (outro Aegon), mesmo depois que a mãe foi derrotada na guerra. Talvez Tyrion tenha oferecido Rochedo Casterly ao bebê, ou até à própria Cersei, mas qualquer promessa feita perderá o valor no momento que ela desonrar o acordo.

Além disso, se considerarmos a profecia de Maggy, a Rã, o filho de Cersei não deve chegar a nascer. A forma como o zumbi correu em direção à rainha pode ter sido um presságio sombrio para o bebê que ela carrega.

Eu não sei se discordo totalmente da atitude da Cersei. Mentir sob juramento não é nada legal, mas por que desperdiçar seus exércitos se ela pode usá-los depois para finalizar o inimigo que sobreviver à Grande Guerra? Quem quer que seja, certamente sofrerá grandes baixas e, se ela tiver alguma sorte, Daenerys pode perder mais um de seus dragões. Com os 20 mil homens, cavalos e elefantes da Companhia Dourada a caminho dos Sete Reinos, a filha de Tywin tem um grande trunfo nas mangas, sem falar na Frota de Ferro do Euron. Podemos até duvidar da lealdade destes aliados, mas não de seus números.

O fato de Cersei ter manipulado Tyrion e colocado Daenerys a frente do irmão na sua “kill list” mostra que ela está pensando estrategicamente, sem se deixar levar pelos sentimentos — o que, talvez, não possamos dizer de seus oponentes apaixonados.

O nome de Ned foi pronunciado a torto e a direito no Fosso dos Dragões, mas foi em outros lugares que ele ressoou mais alto.

Se existe alguém que conhece as dificuldades da lealdade familiar, esse alguém é Theon. Imaginem como deve ser nascer na mesma família de homens como Euron e então virar refém na casa de um dos homens mais honrados do Mundo Conhecido. Pedir perdão ao Jon não deve ter sido fácil, mas Theon teve a coragem necessária para tanto, ainda que esta tenha lhe faltado na noite em que Yara foi capturada.

O modo quase messiânico como Jon vem sendo retratado me incomoda um pouco. Além de ser o herdeiro do Trono de Ferro, o Último Herói, o Príncipe que Foi Prometido e, provavelmente, o futuro marido de Daenerys, o bastardo ainda é o cara mais honesto, digno e clemente de toda a série. A forma como ele ofereceu a Theon a absolvição que ele precisava para seguir em frente foi muito… plena e simples. O Greyjoy passou por muita coisa para que todos os seus conflitos fossem resolvidos de uma maneira tão polida. Eu queria ter visto Theon conversando com homens como Varys ou Verme Cinzento, que vivem na mesma condição que ele e, a despeito disso, são excelsos nos papéis que desempenham. Três episódios fazem falta!

Claro que a cena na Sala do Trono de Pedra do Dragão merece ser exaltada pelos desempenhos dos intérpretes. Poucos atores no elenco conseguem passar tanta emoção quanto Alfie Allen e, ainda que um pouco restrito nos primeiros anos da série, Kit Harington encontrou camadas em Jon Snow, camadas que lhe permitem parecer elevado e confiante, mas também capaz de oferecer uma empatia calma, mas firme, para o filho pródigo de Ned Stark.

No final, eu fiquei feliz de ver como o filho de Balon foi encorajado, fortalecido e (pelo menos um pouco) curado pelas palavras do irmão e pela determinação em resgatar a irmã. Na terceira temporada, em uma das sequências mais absurdas de toda a série, Yara tentou tirá-lo das garras de Ramsay, e agora ele quer retribuir o favor. Aqueles que jogaram o game da Telltale provavelmente se lembraram de Rodrik Forrester enquanto Theon, mesmo fustigado por Harrag, manteve-se de pé. Com toda a carga emocional do seguimento, eu não pude deixar de rir do chute “no saco”. Talvez tudo se resuma mesmo a pintos.

A história de Mindinho estava fadada a terminar como terminou. Nas últimas temporadas, o personagem foi pouco mais que um plot device utilizado pelos showrunners sempre que eles precisavam de alguém com tempo livre para atravessar o reino ou dar discursos enfadonhos sobre poder. Brincadeiras à parte, Petyr Baelish foi, talvez, o jogador mais experiente no jogo dos tronos e, diferente do Theon, nunca sofreu consequências pelos atos terríveis que cometeu. Como todo bom manipulador, ele foi derrubado pelo excesso de autoconfiança.

Mindinho sempre soube como ler pessoas, e usou esse talento ao longo dos anos para fazer estragos em nome do seu próprio benefício (o caos é uma escada). Sejamos honestos: se você vai jogar esse jogo em particular, você não pode duvidar de si mesmo. A confiança de Petyr na sua habilidade de manipular o ajudou em muitas ocasiões, mas também o impediu de perceber quando seus esforços estavam falhando.

O cara não foi capaz de colocar Sansa contra Arya, como fez com Lysa e Catelyn no passado, e esse insucesso monumental foi o que levou ele a morrer da mesma forma que sua amada. A morte de Mindinho também marcou pontos por dar continuidade ao principal tem dessa temporada. Assim como Daenerys e Jon, as irmãs Stark, com a ajuda quase onisciente de Bran, representam a nova geração condenando e evitando os erros da geração anterior. Adequadamente, em um episódio que centra o legado de Ned Stark, vimos justiça ser levada ao seu traidor.

O arco de Winterfell foi, definitivamente, o mais fraco de toda a temporada. A rivalidade entre Sansa e Arya, por mais justificável que fosse em seu conceito, foi trabalhada de maneira preguiçosa e desnecessária. No Inside the Episode, D&D se mostraram empolgados com a ideia de surpreender a audiência, revelando que tudo não passava de uma farsa para enganar Mindinho. Em uma entrevista recente, o ator Isaac Hempstead-Wright revelou que teve cenas cortadas e que, em uma delas, Sansa pediu ajuda de Bran (possivelmente, para lidar com Arya). Com essas informações, fica difícil saber se Arya representou de fato algum perigo para a irmã, ou a partir de que momento elas deixaram de ser “inimigas”. A prédica de Mindinho sobre esperar sempre o pior parece ter sido fundamental para virar Sansa contra ele, mas sem uma cena para servir como “cola” entre este momento e o julgamento no Grande Salão, jamais poderemos ter certeza.

Embora a intenção dos produtores tenha sido mostrar como Sansa conseguiu superar o seu “mestre”, ela não fez nada que demonstrasse isso de maneira categórica. As únicas evidências apresentadas contra Mindinho foram as visões literalmente mágicas de Bran, que nenhum dos presentes poderia confirmar ou negar. Suponho que devamos contar com o que ela fez fora da tela, não é mesmo? Como diabos isso pode ser certo?

Por mais ignóbil que o enredo tenha sido, ver Mindinho implorar e chorar como a própria Sansa fez diante de Joffrey em “The Pointy End” foi incrivelmente gratificante, e uma oportunidade fantástica para Aidan Gillen, que se superou ao mostrar um lado do personagem escondido para nós por sete anos. É uma pena que esse momento tenha custado tanto para os personagens, que acabaram virando paródias de si mesmos, tudo para que nós tivéssemos um plot twist que nunca pedimos (e que, diga-se de passagem, não surpreendeu quase ninguém no final).

Sansa ainda pode acreditar que Arya é “estranha e irritante” (e eu concordo), mas o vínculo familiar entre elas persistiu. O momento compartilhado por elas nas muralhas de Winterfell foi uma rima visual com aquele que vimos em “The Winds of Winter”, onde Sansa observou Melisandre partir de pé naquele mesmo lugar, com Jon. Uma cena consoladora em um núcleo que mergulhou de cabeça na catarse para emergir com as mãos vazias. Game of Thrones pode tropeçar no desenvolvimento de tramas maiores e mais complicadas, mas ainda sabe como vender esses momentos um a um que, depois de tantos anos, continuam sendo a força vital da série.

A frase dita por elas sobre união e inverno foi a mesma dita por Ned no episódio “Lord Snow”.

Também em Winterfell, com a esperada chegada de Samwell, vimos, pela primeira vez, a série tocar diretamente os detalhes da linhagem sanguínea de Jon.

Como Theon, Jon é um Stark e outra coisa além. Sua descendência Targaryen pode ser essencial para os futuros desdobramentos da trama, mas independente da herança que este sangue lhe traga, Jon ainda será um homem que honra seus juramentos, e nós vimos ele “dobrar o joelho” para a tia (ele até assinou a carta enviada para Sansa como “Protetor do Norte” em vez de “Rei”). Eu espero que a verdade cause um certo atrito entre ele e Daenerys — principalmente se os dois permanecerem como um casal — mas é difícil acreditar que Jon, como o herói relutante que é, chegue a reivindicar pessoalmente qualquer direito ao Trono de Ferro.

A revelação em si foi um pouco anticlimática, já que a série tinha confirmado essa informação anteriormente através da Gilly, que além de ignorada, ainda teve o crédito da descoberta roubado pelo Sam. E enquanto a expectativa de ver o próprio Jon saber a verdade nos mantém intrigados, é difícil imaginar como isso pode ser trabalhado satisfatoriamente nos seis episódios que restam.

Não há, efetivamente, nenhuma prova real da verdadeira filiação de Jon. O único homem vivo que sobreviveu aos eventos na Torre da Alegria é o pai de Meera, Howland Reed, que a série ainda pode introduzir na última temporada, se tiver tempo. Sinceramente, eu só espero que não inventem uma certidão de nascimento autenticada perdida entre os documentos do Meistre Luwin.

Especialmente incômoda foi a escolha de revelar a verdade sobre Jon em um voiceover, sobrepondo a cena onde ele e Dany consumaram sua relação incestuosa. O flashback que mostrou a cerimônia secreta do casamento de Rhaegar e Lyanna foi muito bem encaixada na montagem emplacada por uma das mais belas faixas compostas por Ramin Djawadi, apropriadamente chamada “Truth”. O cara é uma lenda.

Muitos reclamaram da caracterização simplória de Rhaegar, mas eu o achei bem fiel à aparência dos outros Targaryens, principalmente Viserys, que teve a semelhança com o irmão explicitada nos livros, quando Daenerys confundiu os dois em uma visão no Palácio de Poeira.

Seu primeiro pensamento, na vez seguinte em que parou, foi Viserys, mas um segundo olhar fez Dany mudar de idéia. O homem tinha os cabelos do irmão, mas era mais alto, e seus olhos eram de um tom escuro de índigo, e não lilases.

– Aegon – ele disse para uma mulher que amamentava um recém-nascido numa grande cama de madeira. – Que nome seria melhor para um rei?

– Fará uma canção para ele? – a mulher perguntou.

– Ele já tem uma canção. E o príncipe que foi prometido, e é sua a canção de gelo e fogo – ergueu o olhar quando disse aquilo, e seus olhos encontraram os de Dany, e pareceu que a via ali em pé através da porta. – Terá de haver mais um – ele disse, embora Dany não soubesse dizer se estava falando para ela ou para a mulher na cama. – O dragão tem três cabeças – dirigiu-se ao banco da janela, pegou uma harpa e seus dedos correram com leveza sobre as cordas prateadas. Uma doce tristeza encheu o quarto enquanto homem, esposa e bebê se desvaneciam como a neblina da manhã, deixando para trás apenas a música a fim de apressá-la.

(A Fúria dos Reis, capítulo 48, Daenerys IV)

O trecho acima foi provavelmente levado em consideração pelos designers da produção, visto que Wilf Scolding parecia estar usando a mesma peruca de Harry Lloyd, além de roupas similares que, segundo Michelle Clapton, correspondem às vestimentas da família real na época da Rebelião, estilo que Viserys — uma criança na época — adotou para lembra-lo de casa.

A decepção de alguns provavelmente deriva do fato de que Rhaegar, na grande maioria das vezes, foi descrito por pessoas que realmente enxergavam ele como o príncipe brilhante e prateado que ele não era. Sim, ele amava Lyanna, e ela o amava, mas o amor deles custou as vidas de muitos, incluindo a dos filhos que Rhaegar parece ter renegado ao anular seu casamento com a pobre Elia Martell. Quando a série pretende falar disso? Oberyn culpou os Lannisters, e sabemos tudo e mais um pouco sobre Oberyn e sobre os Lannisters. No entanto, Elia é quase uma abstração.

O legado de Ned não afetou apenas seus filhos — entre os quais também incluo Theon e Jon. O mesmo código de ética que serviu para criar as crianças também condenou Jaime desde o dia que Eddard pegou ele sentado no Trono de Ferro, com a espada e o manto maculados pelo sangue do rei. Uma mancha que ainda parece assombrá-lo, mesmo depois de 20 anos.

O Regicida até parece ter aceitado o papel de paria por um tempo, ou vocês já esqueceram como ele empurrou Bran Stark da Torre Quebrada? Nós sabemos que ele só matou Aerys para proteger os moradores da capital e que, desde a jornada com Brienne, ele tem feito o possível para reclamar sua honra — o que inclui armar a Donzela de Tarth para procurar pelas filhas de Catelyn e libertar o irmão de sua cela contra a vontade de Tywin. Todavia, o compromisso com Cersei impediu que ele abraçasse completamente esse seu arco de redenção.

Neste episódio, provavelmente motivado pelo reencontro com Brienne, Jaime finalmente se livrou do relacionamento tóxico que tinha com a irmã gêmea, desafiando ela a executá-lo, como Tyrion fez algumas cenas antes (sim, os caras estão escrevendo callbacks dentro de um mesmo episódio, agora). O rompimento de Jaime e Cersei marcou um dos momentos mais tensos de todo o episódio, e serviu para contradizer diretamente as palavras da rainha quando afirmou que “ninguém virava as costas para ela”.

Nos livros, a “libertação” de Jaime também foi pontuada pela neve caindo nas Terras Fluviais. Finalmente, a adaptação mostrou o inverno chegando a Porto Real, em uma sequência carregada de beleza e lirismo que contrapuseram a chegada do verdadeiro inverno à Atalaialeste do Mar.

“The Dragon and the Wolf” terminou com um grande cliffhanger, como todo season finale que se preze. Nós sabíamos que Viserion estava sob o controle do Rei da Noite, mas saber é uma coisa, ver o dragão em ação foi outra bem diferente. A sequência de fechamento entregou todo o espetáculo cinematográfico e o horror que eu esperava do momento em que a Muralha caísse, e o exército dos mortos invadisse os Sete Reinos. E gostei do fato de que apenas uma porção da massiva estrutura de gelo tenha sido derrubada, o que torna o poder de Viserion um pouco mais crível. Me pergunto o que o Arquimeistre Ebrose diria se visse essa cena.

As pessoas vêm discutindo intensamente o que diabos o dragão estava cuspindo e como isso foi capaz de derrubar a Muralha. Para mim, é um mero caso de magia contra magia. As Crônicas de Gelo e Fogo sempre estabeleceram que os dragões são seres mais mágicos que naturais. Essa magia, aliada à magia dos Caminhantes Brancos, parece poderosa o suficiente para derrubar qualquer coisa que esteja no caminho. E por que devemos empregar lógica aqui quando tantas outras coisas mais simples fugiram da mesma?

Para aqueles que estão preocupados: Tormund e Beric estão vivos. A dupla conseguiu alcançar parte segura da Muralha, e seria bem improvável que eles morressem sem nenhuma cerimônia à essa altura do campeonato (principalmente o Tormund).

Viserys costumava dizer que “homens corajosos não matavam dragões, mas montavam neles”. Tendo feito as duas coisas, o Rei da Noite parece ser, de fato, um perigo maior que todos os outros combinados. E é com ele que a temporada termina. Mais do que qualquer outra, a sétima temporada foi a que mais dependeu de imagens poderosas e dos temas estabelecidos nos primeiros anos da série para preencher as lacunas deixadas pelo roteiro. A ancestral Muralha de gelo não foi a única barreira derrubada por este episódio. Com a morte de Mindinho e quase todos os subplots amarrados de uma maneira ou de outra, não há óbice que detenha o irrefreável fim dessa história.


NOTAS FINAIS

✖ DRAGÕES, LOBOS E LEÕES: Esse foi o terceiro episódio de toda a série que recebeu um título baseado nos símbolos de duas grandes Casas. O primeiro deles, “The Lion and the Wolf”, curiosamente, possui um dos melhores diálogos de toda a série acerca de Rhaegar, Lyanna, Targaryens e dothrakis. Cliquem aqui para morrer de saudades da primeira temporada!

✖ O QUE ESTÁ MORTO NÃO PODE MORRER: A queda da Muralha foi impressionante, mas o morto-vivo no Fosso dos Dragões foi um dos melhores trabalhos de CGI que eu já vi na série!

✖ NÚMEROS: Jon pergunta a Tyrion quantas pessoas vivem em Porto Real, e ele responde “um milhão”. No entanto, no episódio “The Bear and the Maiden Fair”, Jaime Lannister afirmou que a população da cidade era de meio milhão de pessoas, fato que está de acordo com os livros. Podemos assumir que Tyrion incluiu um número de recente de refugiados que possam ter ocupado a cidade por conta das guerras e do inverno, mas o que realmente importa é: onde estava o povo quando a comitiva de Daenerys chegou à capital? Eu teria gostado MUITO de ver a reação das pessoas aos senhores dos cavalos e, principalmente, aos dragões.

Jon Snow conta que “um milhão” é mais do que toda a população do Norte, maior dos Sete Reinos de Westeros. Curiosamente, nos livros, estima-se o Norte seja habitado por cerca de 3 a 4 milhões de pessoas.

Cersei afirma que a Companhia Dourada tem 20 mil homens. Quando foram mencionados pela primeira vez na 4ª temporada, no entanto, Davos e Stannis declararam que eram 10 mil homens — número que estaria de acordo com o que lemos nos livros.

✖ ESPÓLIOS DA GUERRA: Olhando de perto, é possível perceber que os dothraki presentes em Porto Real estão vestindo roupas Lannister embaixo do figurino habitual. As roupas provavelmente são parte dos despojos obtidos dos soldados Lannister mortos durante a batalha na Estrada do Ouro. As peles se assemelham as usadas pelos selvagens, o que demonstra que eles assimilaram o figurino de Jon Snow e estão prontos para enfrentar o inverno westerosi.

✖ DRAGÕES NÃO SÃO ESCRAVOS: Daenerys repete sua famosa frase, “Zaldrīzes buzdari iksos daor”, traduzindo para Jon: “Um dragão não é um escravo”. Ela havia dito isso no episódio “And Now His Watch Is Ended”, quando declarou aos escravos de Astapor que não venderia Drogon. “Buzdari” na verdade é  o baixo valiriano astapori para a palavra “escravo”; no alto valiriano, se pronuncia “dohaeriros”.

✖ A ALCATÉIA SOBREVIVE: A única pessoa que mencionou o nome ‘Rickon’ em toda a temporada foi Jaime Lannister, e ele só fez isso para zoar o filho do Randyll, o que é bem triste.

✖ REI SNOW OU REI JON?: Aegon VI. Esse será o nome de Jon se ele chegar a sentar no Trono de Ferro. Vários fãs no Reddit acreditavam que o nome verdadeiro do filho de Rhaegar seria “Jaehaerys” dada as semelhanças entre os reis Jaehaerys I e II e o próprio Jon Snow. Uma alternativa bem popular, e talvez minha preferida, teria sido Aemon, evocando não apenas o adorado meistre da Patrulha, mas também o lendário Cavaleiro do Dragão, que nos livros era uma espécie de herói para o Jon, tal qual o Jovem Dragão, Daeron Targaryen.

Em todo caso, como o diálogo com Davos no episódio “The Spoils of War” parece ter adiantado, seu nome pouco importará. Para nós, ele sempre será Jon I.

✖ JON SAND: A afirmação do Bran de que o sobrenome de Jon seria “Sand” pelo fato de ele ter nascido em Dorne não é exatamente acurada. Para saber mais sobre o assunto, confiram este artigo que publicamos no ano passado, na mesma época em que “R+L=J” teve sua confirmação.

✖ O SEXTO DE SEU NOME: Mesmo aqueles que não leram os livros sabem que o primeiro filho de Rhaegar com Elia Martell também se chamava Aegon (Thoros de Myr mencionou o nome dele na terceira temporada). Embora existam casos de irmãos com o mesmo nome no universo fictício de George R. R. Martin, é estranho que Rhaegar tenha escolhido o mesmo nome para os seus dois filhos.

Rhaegar era um homem supersticioso, que queria um terceiro filho para remeter às três cabeças do dragão Targaryen. Ele provavelmente chamaria Jon de Visenya, caso ele fosse uma garota.  Mas Rhaegar estava morto quando o bebê nasceu, assim como o príncipe Aegon e a princesa Rhaenys (assassinados por Gregor Clegane depois da morte do pai), então é inteiramente possível que a própria Lyanna tenha dado nome ao filho, como forma de homenagear o irmão mais velho que ele nunca conheceria, assim como o Conquistador que subjugou seis dos Sete Reinos de Westeros e outros quatro grandes reis, bons e ruins, além dele.

Os produtores provavelmente escolheram o nome para homenagear o Jovem Griff, personagem importantíssimo dos livros que teve seu arco cortado da série. É impossível afirmar que nome George R. R. Martin dará ao bebê no cânone, visto que nem mesmo a paternidade de Jon foi confirmada a altura do último livro publicado.

Em todo caso, existe uma citação famosa do Meistre Aemon que, embora se refira ao rei Aegon V (Egg), pode servir como prenúncio tanto para Jon quanto para o Jovem Griff:

É preciso um homem para governar. Um Aegon, não um Egg. Mate o menino e deixe o homem nascer.

(A Dança dos Dragões, Capítulo 7, Jon II)

✖ VALE TUDO: A desconfiança que Bronze Yohn Royce sempre nutriu pelo Senhor Protetor do Vale (como apresentado em “The Mountain and the Viper”) pode ser um bom motivo para explicar porque ele aceitou o testemunho de Sansa sobre a morte de Lysa sem contestar.  

O fato de a série ter mostrado os dois confabulando em “Eastwatch” não significa que eles eram amigos. Certo?

✖ FOGO-FÁTUO: O fogo azul é simbólico por uma série de razões, especialmente por remeter ao ignis fatuus, fenômeno geralmente ligado à decomposição orgânica que é cercado por lendas e mitos.

✖ BRAN-EX-MACHINA: Algumas mecânicas dos poderes de Bran ficaram claras nesse episódio. Muita gente (incluindo eu) têm afirmado erroneamente que o garoto sabe de tudo o que está acontecendo e o que já aconteceu, contudo, ele não sabia do casamento de Lyanna e Rhaegar, e parecia não saber da traição de Mindinho previamente. O poder do Corvo de Três Olhos é tão grande que ele só pode acessar as memórias se souber onde procurá-las.

Ah! Ele também não precisa dos olhos nos represeiros para enxergar o que quer que seja. O que é uma pena, visto que detalhes como esse enriquecem a mitologia da saga.

✖ SANGUE DO MEU SANGUE: Enquanto o resto de Westeros abomina os relacionamentos incestuosos entre tios e sobrinhos, os Targaryens nunca tiveram problemas com isso. A própria Rhaenyra Targaryen foi casada com o tio, Daemon, e com ele teve dois filhos que sentaram no Trono de Ferro.

✖ ELE É MUITO PEQUENO PARA MIM: Depois da cena no barco, muitos acreditam que Tyrion, talvez, esteja apaixonado por Daenerys – o que foi sugerido em diálogos com Cersei e Bronn neste mesmo episódio.

No argumento original das Crônicas de Gelo e Fogo, George R. R. Martin planejava incluir um triângulo amoroso entre Jon, Tyrion e Arya. Não é impossível que David e Dan tenham se inspirado nisso para fazer o mesmo na adaptação.

Particularmente, eu duvido dessa “teoria”. A série mal terá tempo de retratar os conflitos que já foram estabelecidos na narrativa, quem dirá um novo plot deste tamanho, envolvendo três dos principais personagens de toda a série.

O olhar de Tyrion provavelmente reflete a preocupação de que o envolvimento amoroso entre os dois monarcas atrapalhe o julgamento de ambos, como já fez com Jon no Fosso dos Dragões.

✖ QUANDO O SOL NASCER NO OESTE: Com repetidas menções à esterilidade de Dany, a série pode estar sugerindo que apenas Jon dará a ela o filho tomado por Mirri Maz Duur. Se confirmada, essa particularidade pode ser apresentada como resultado dos muitos anos de endogamia Targaryen… ou simplesmente como “o poder do amor”.

Que os deuses nos defendam.

✖ THEY COME DOWN THE WALL: A banda Mastodon fez uma nova participação especial em Game of Thrones neste episódio, como parte do exército de wights:

✖ BASTILLE: Os meninos da Bastille também participaram da marcha dos mortos atravessando a Muralha, mas aparentemente foram cortados da edição final:

✖ A LONGA NOITE: Relatos indicam que as filmagens da última temporada se encerrarão em meados de 2018. Com o tempo necessário para a pós-produção, é possível que a série só retorne no ano de 2019.

Seja como for, nós estaremos aqui. E esperamos que tenhamos um certo livro para discutir no caminho…


O Podcasteros do episódio deverá sair em breve.

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Podcasteros #50: O Inverno Chegou (notícias e áudios dos ouvintes) https://www.geloefogo.com/2016/08/podcasteros-50-o-inverno-chegou-noticias-e-audios-dos-ouvintes.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=podcasteros-50-o-inverno-chegou-noticias-e-audios-dos-ouvintes https://www.geloefogo.com/2016/08/podcasteros-50-o-inverno-chegou-noticias-e-audios-dos-ouvintes.html#respond Thu, 25 Aug 2016 03:00:35 +0000 http://www.geloefogo.com/?p=88118 Nesta semana, Ana Carol Alves, Angélica Hellish, Rafa Bacellar e Marcos Noriega fazem uma avaliação geral da sexta temporada, falam sobre os indicados ao Emmy Awards 2016 e notícias […]

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Nesta semana, Ana Carol AlvesAngélica HellishRafa Bacellar e Marcos Noriega fazem uma avaliação geral da sexta temporada, falam sobre os indicados ao Emmy Awards 2016 e notícias sobre a sétima temporada! Além disso, compartilhamos os áudios que vocês nos enviaram com as suas análises sobre a temporada que chegou ao fim há algumas semanas.

✖ COMENTAMOS NESSA EDIÇÃO:
O Morro dos Ventos Uivantes – Emily Brönte (buscar as diversas adaptações cinematográficas também)
O Homem Revoltado – Albert Camus
Chimamanda Adichie: O perigo de Uma Única História
Analisando as visões de Bran
Onde está Shae?
Lista de extras do blu-ray da 6ª temporada
Lista das indicações ao Emmy 2016
Lista das submissões da HBO
Por quais episódios os atores de Game of Thrones foram indicados ao Emmy 2016
Abertura Game of Thrones 360º
Os diretores da sétima temporada
As locações da sétima temporada
O Incrível Exército de Brancaleone

 

✖ DICAS DOS OUVINTES E DA EQUIPE:
Jogo Game of Thrones na Telltale
A Donzela e a Rainha – A História Secreta de Joana D’arc – Nancy Goldstone
Berserk (Anime ou Mangá)
Jogos Dark Souls
The Night Of – HBO
The Living and the Dead – BBC
Filmes do Hector Babenco: Pixote, O Beijo da Mulher Aranha, Carandiru e O Passado.
Flesh and Bone – Starz
O Outono da Idade Média – Johan Huizinga

✖ Comente o capítulo que você mais gostou de relembrar nos comentários. No final desses programas especiais iremos eleger os capítulos mais populares entre vocês.
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Telltale confirma segunda temporada do jogo de Game of Thrones https://www.geloefogo.com/2015/11/telltale-confirma-segunda-temporada-do-jogo-de-game-of-thrones.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=telltale-confirma-segunda-temporada-do-jogo-de-game-of-thrones https://www.geloefogo.com/2015/11/telltale-confirma-segunda-temporada-do-jogo-de-game-of-thrones.html#comments Sun, 22 Nov 2015 23:32:54 +0000 http://www.geloefogo.com/?p=30535 Depois do season finale lançado essa semana, ficou claro para os jogadores que uma segunda temporada do jogo de Game […]

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Depois do season finale lançado essa semana, ficou claro para os jogadores que uma segunda temporada do jogo de Game of Thrones da Telltale seria necessária para terminar de contar a história da Casa Forrester.

012
“The North Grove must never be lost.”

Em uma entrevista ao Hollywood Reporter, o CEO da desenvolvedora, Kevin Bruner, não só confirmou a continuidade da série como ofereceu alguns detalhes da produção.

Confira parte da entrevista traduzida logo abaixo:

AVISO: Contém spoilers para quem ainda não jogou todos os episódios.

“The Ice Dragon” terminou com derramamento de sangue e tristeza para a  Casa Forrester, e também terminou sem resoluções para alguns dos arcos principais. É seguro afirmar que esses cliffhangers serão esclarecidos na segunda temporada? 

Quando anunciamos a série em 2013, dissemos que ela seria parte de uma parceria de vários anos e vários títulos com a  HBO (veja isso aqui). Depois do finale lançado esta semana, fico feliz em anunciar oficialmente que haverá uma segunda temporada do jogo de Game of Thrones, e que nós da Telltale estamos trabalhando no desenvolvimento dela.

As questões deixadas sem resposta no final da primeira temporada — quem sobreviveu ou não — assim como as escolhas que os jogadores fizeram terão um papel importante na segunda temporada. Nós estivemos planejando a segunda temporada desde o início, mas eu realmente não deveria revelar mais do que isso.

Falando da primeira temporada: o episódio final termina com a Casa Forrester arruinada — ao menos no meu playthrough com o Rodrik. Um final feliz é possível, dependendo das escolhas que fizemos em outros episódios, ou os Forresters estão condenados de qualquer forma? O que levou à decisão de terminar a história com um tom tão sombrio?

Raramente as coisas terminam bem no universo de Game of Thrones, e existe sempre um preço a ser pago por jogar. Os Forresters realmente passaram por maus bocados na primeira temporada, mas ainda há muita história a ser jogada. O que podem ter parecido pequenas vitórias durante a queda de Ironrath, na verdade, foram vitórias importantes. As escolhas que os jogadores fizeram na primeira temporada foram uma preparação para o que virá.

Os jogadores finalmente chegaram à North Grove no episódio 6, onde foi revelado que Gregor Forrester tinha dois filhos bastardos, ambos com habilidades mágicas: Josera Snow é um warg, e Elsera Snow pratica magia de sangue. Eles parecem personagens significantes além, da Muralha, uma terra de grande importância nos romances de George R.R. Martin. Você pode falar da colaboração entre a Telltale, a HBO e George R. R. Martin na criação desses personagens e da North Grove? Essa foi majoritariamente uma criação da Telltale, da HBO e do Martin, ou foi uma criação conjunta?

A equipe da Telltale veio trabalhando em conjunto com a HBO desde a concepção deste jogo. Toda a ideia da Casa Forrester nasceu de uma única linha no livro “A Dança dos Dragões”, de George R. R. Martin. Desde aquele momento, Telltale construiu o histórico da Casa Forrester, sua relação com a floresta de Ironwood and sua posição como juramentados da Casa Stark. Foi ótimo poder introduzir personagens importantes como Elsera e Josera nesse universo, assim como os mistérios da North Grove. Então é seguro dizer que todas as nossas criações foram conjuntas.

Durante a série, os jogadores puderam comandar cinco diferentes personagens. Dada a complexidade de como a história pode mudar segundo a escolha dos jogadores, como vocês se sentem a respeito dessa múltipla perspectiva? Na segunda temporada, vocês imaginam uma redução no número de personagens jogáveis? Ou quem sabe até um aumento?

Fazer um jogo onde você interpreta cinco personagens diferentes foi certamente desafiador, mas não dá pra contar uma boa história baseada em Game of Thrones sem enxergar as coisas por diferentes perspectivas. Isso permitiu que nós explorássemos momentos interativos interessantes para a história, como a decisão devastadora no final do episódio 5, onde o jogador precisou escolher que irmão Forrester se sacrificaria para que o outro pudesse sobreviver. Nós ainda teremos diversão com múltiplas perspectivas na segunda temporada, mas ainda não posso divulgar exatamente como.

Considere isso um pedido formal para fazer de Beskha uma personagem jogável na segunda temporada. 

Ficamos felizes de ver como as pessoas responderam a um personagem forte como Beskha. Ela também é um das nossas favoritas, e nós estamos sempre escutando o feedback de nossos jogadores…

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Beskha e Asher Forrester

Você pode falar de algumas lições que a Telltale aprendeu com a primeira temporada? Existe alguma crítica dos fãs que vocês levarão em conta ao planejar a segunda temporada?

Sabíamos que seria um risco fazer com que um dos personagens jogáveis principais morresse logo no primeiro episódio. Era um risco que estávamos dispostos a correr, já que queríamos estabelecer do princípio que nenhum personagem estaria seguro, e ainda criar um estopim para os conflitos entre as Casas Forrester e Whitehill. A resposta emocional à morte dele foi forte, mas também ouvimos críticas pois não havia nada que o jogador pudesse fazer para sobreviver. Isso influenciou nossa decisão de deixar os destinos de Rodrik, Asher e Mira inteiramente nas mãos do jogador.

Além dessa temporada, sabemos que as escolhas feitas terão efeitos mais longos e duradouros nos episódios seguintes… mas ainda não estamos prontos para entrar em detalhes.

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Veja trailer do último episódio de Game of Thrones: A Telltale Game Series https://www.geloefogo.com/2015/11/veja-trailer-do-ultimo-episodio-de-game-of-thrones-a-telltale-game-series.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=veja-trailer-do-ultimo-episodio-de-game-of-thrones-a-telltale-game-series https://www.geloefogo.com/2015/11/veja-trailer-do-ultimo-episodio-de-game-of-thrones-a-telltale-game-series.html#comments Tue, 17 Nov 2015 01:43:43 +0000 http://www.geloefogo.com/?p=30472   Hoje, a Telltale Games divulgou o trailer do sexto e último episódio do jogo inspirado em Game of Thrones […]

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Hoje, a Telltale Games divulgou o trailer do sexto e último episódio do jogo inspirado em Game of Thrones que nos contou a história da Casa Forrester. Mas antes do trailer propriamente dito (que, por sinal, me deixou MUITO ansioso para jogar), eles deram destaque a algumas das escolhas mais importantes dos cinco primeiros episódios – o que, obviamente, significa spoilers para quem ainda não jogou.

Confira abaixo:

O que acharam? Segundo a própria desenvolvedora, “os jogadores certamente vão querer jogar o season finale mais de uma vez.” É amigos… parece que a coisa promete.


O episódio “The Ice Dragon” será lançado amanhã para PC/Mac, Xbox One/360, PS3/4, Android e iOS. Confira imagens do episódio clicando aqui.

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Telltale divulga imagens de "The Ice Dragon", novo episódio do jogo de Game of Thrones https://www.geloefogo.com/2015/11/telltale-divulga-imagens-de-the-ice-dragon-novo-episodio-do-jogo-de-game-of-thrones.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=telltale-divulga-imagens-de-the-ice-dragon-novo-episodio-do-jogo-de-game-of-thrones https://www.geloefogo.com/2015/11/telltale-divulga-imagens-de-the-ice-dragon-novo-episodio-do-jogo-de-game-of-thrones.html#comments Fri, 13 Nov 2015 02:14:03 +0000 http://www.geloefogo.com/?p=30436 A Telltale Games publicou no Twitter algumas screenshots do sexto e último (?) episódio do jogo de Game of Thrones, […]

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CTisllJVEAERKaC-1.jpg-large-1024x576A Telltale Games publicou no Twitter algumas screenshots do sexto e último (?) episódio do jogo de Game of Thrones, intitulado “The Ice Dragon”, que vocês podem ver logo abaixo (tome cuidado com os spoilers se ainda não acompanhou a saga da Casa Forrester).

Começando pelo destino de Gared em sua cansativa busca pela North Grove: Parece que ele finalmente chegará a algum lugar…

… ou não.

Gared_bear_1024px-1024x576

E parece que o “Dragão de Gelo” no título do episódio é mesmo o nome de uma constelação (assim espero).

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As coisas não estão muito boas para Mira em Porto Real (como sempre).

Mira_1024px-1024x576

Enquanto isso, no Norte, veremos a grande batalha entre Forresters e Whitehills, que será liderada pelo irmão que o jogador escolheu no episódio anterior.

Rodrik_army_1024px-1024x576 Whitehill_army_1024px-1024x576

E então, quais são suas apostas para o destino final destes queridos personagens?

Como já vimos aqui, “The Ice Dragon” será lançado na semana que vem, dia 17 de Novembro, para PC/Mac, Xbox One/360, PS3/4, Android e iOS.

[Fonte: watchersonthewall.com]

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Último episódio de Game of Thrones para a Telltale será lançado em 17/11 https://www.geloefogo.com/2015/10/ultimo-episodio-de-game-of-thrones-para-a-telltale-sera-lancado-em-1711.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ultimo-episodio-de-game-of-thrones-para-a-telltale-sera-lancado-em-1711 https://www.geloefogo.com/2015/10/ultimo-episodio-de-game-of-thrones-para-a-telltale-sera-lancado-em-1711.html#comments Wed, 21 Oct 2015 18:19:13 +0000 http://www.geloefogo.com/?p=30291 Para quem está esperando ansiosamente pelo desfecho do jogo de Game of Thrones da Telltale, marque na agenda: O sexto […]

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Para quem está esperando ansiosamente pelo desfecho do jogo de Game of Thrones da Telltale, marque na agenda: O sexto e último episódio do jogo, intitulado The Ice Dragon, estreia em todas as plataformas (sim, todas ao mesmo tempo!) no dia 17 de novembro.

Para comemorar o fim da série, a produtora também disponibilizou o primeiro episódio do jogo de graça para iOS, Android, XBox, e Playstation. Ainda não foi anunciada uma segunda temporada.

A Telltale também divulgou um vídeo com uma breve entrevista com Emilia Clarke (Daenerys Targaryen), Natalie Dormer (Margaery Tyrell), e Iwan Rheon (Ramsay Snow), além do processo de dublagem do jogo. Assista a seguir:


Clique aqui para ler todas as notícias e reviews do jogo.

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Review Game of Thrones – A Telltale Game Series: Episódios 4 e 5 https://www.geloefogo.com/2015/08/review-game-of-thrones-a-telltale-game-series-episodios-4-e-5.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=review-game-of-thrones-a-telltale-game-series-episodios-4-e-5 https://www.geloefogo.com/2015/08/review-game-of-thrones-a-telltale-game-series-episodios-4-e-5.html#comments Wed, 19 Aug 2015 12:07:32 +0000 http://www.geloefogo.com/?p=28113 O texto um pouco atrasado abaixo analisa os dois últimos episódios lançados de Game of Thrones – A Telltale Game Series, […]

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O texto um pouco atrasado abaixo analisa os dois últimos episódios lançados de Game of Thrones – A Telltale Game Series, “Sons of Winter” (Filhos do Inverno) e “A Nest of Vipers” (Um Ninho de Víboras). Se você ainda não jogou, tome cuidado com os SPOILERS. Você foi avisado.

Game-of-Thrones-A-Telltale-Games-Series-Episode-5-A-Nest-of-Vipers-Review-Featured

GARED TUTLE
Depois do épico confronto entre Gared e Britt no topo da Muralha, a única opção do nosso pig farmer foi desertar para evitar a execução. Em comparação aos acontecimentos marcantes do terceiro episódio, a fuga de Tuttle e seus companheiros não foi nada excitante, assim como as aventuras deles no outro lado da Muralha. Sim, tivemos algumas lutas e pudemos conhecer um pouco mais da cultura do povo livre (esposas de lança e a questão dos nomes dos bebês não foram exploradas nem na série de TV), mas, para o arco principal da história… esse núcleo simplesmente não adiantou muito, até agora.

Em “A Nest of Vipers” então, tudo que ele faz é sentar, debater, caçar e esperar o ataque (nem tão) surpresa das esposas de lança, que foram transformadas em wights. A morte de Finn foi lamentável, mas não a ponto de ser considerada um evento relevante, já que não tivemos oportunidade de conhecer o personagem muito bem (e ele provavelmente teria morrido de qualquer maneira, se deixado para em Castelo Negro, para ser executado por Frostfinger).

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A irmã de Cotter sim parece uma personagem interessante. Por ter nascido albina, ela recebeu o apelido de Little Moon até os dois anos, bem como o desprezo de toda a sua tribo, o que a torna uma figura ainda mais cativante. Sylvi talvez seja o único motivo pelo qual eu continuo interessado nessa storyline… bem, ela e o segredo escondido em North Grove, que parece ter sido propositalmente (e infelizmente) empurrado para o último episódio.

MIRA FORRESTER
Desde o início o arco de Mira na capital foi, sem sombra de dúvidas, um dos mais envolventes. Não pelas cenas de ação e sequências de botões, mas pelos ricos diálogos e tramas envolvendo personagens da série como Tyrion, Margaery e Cersei. No entanto, nesses dois últimos episódios, o plot perdeu o ritmo de tal maneira que nem essas figuras conhecidas conseguiram salvar.

Jogar durante o banquete de coroação de Tommen foi interessante, especialmente por ter revelado um lado mais imoral da personagem que, inicialmente, parecia a mais frágil. Pena que isso só nos levou à revelação pouco surpreendente de que Andros estava contratando mercenários para lutarem pelos Whitehills, e foi a única participação de Mira em “Sons of Winter”.

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Em “A Nest of Vipers”, tudo que a handmaiden conseguiu foi perder de vez o apoio de Margaery e até o de sua antiga cúmplice, Sera. Além disso, não tivemos sinal de Tom (que ainda suspeito ser uma dos passarinhos de Varys)… só um tremendo rolo entre Tyrion e Cersei.

Aqueles que jogaram outros títulos da Telltale sabem que suas histórias são praticamente lineares, e que variam muito pouco com as escolhas do jogador (são raros os casos em que as escolhas  fazem uma diferença realmente notável, a cena final do episódio 5 foi um exemplo disso), mas que dessa vez eles conseguiram se superar. As únicas duas alternativas que nos deram na hora do confronto com Tyrion nas celas negras foram: 1) contar a verdade sobre o plano de Cersei e parecer idiota ou 2) mentir e parecer idiota. Tudo isso pra mostrar como o Duende consegue fazer qualquer um de idiota – inclusive nós, jogadores.

ASHER FORRESTER
Em “The Sword in the Darkness”, a saga de Asher para conseguir seu exército de mercenários e salvar Ironrath o levou a um encontro com Daenerys. No entanto, apesar da forte atuação de Emilia Clarke, a personagem parece um pouco descaracterizada no jogo. Por algum motivo, em todos os diálogos com Asher, a khaleesi soa mais como uma antagonista do que com a paladina da justiça que vemos na série. É claro que sabemos como Dany pode ser severa (lembram de como ela queimou os nobres mestres e deu de comer aos dragões em “Kill the Boy”), mas tratar potenciais aliados da maneira como ela tratou Asher não faz muito sentido, embora o aliado em questão seja suspeito de ter atacado seu dragão.

Colocando tudo isso de lado, o arco de Asher em “Sons of Winter” é digno de nota principalmente por ter focado a história de Beskha, que sem sombra de dúvidas é um dos melhores personagens secundários do jogo (senão a melhor). Embora a razão pela qual ela não queria voltar a Meereen seja bastante óbvia, a história do seu passado foi contada de maneira cuidadosa e dramática, e o encerramento dela depende da escolha do jogador. É claro que eu deixei minha “irmã” fazer tudo o que ela queria com seu antigo mestre. Apesar da objeção de Daenerys, isso era o mínimo que eu podia fazer pra compensar Beshka pela queimadura que ela adquiriu quando eu escolhi salvar Tio Malcolm da fúria de Drogon.

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Em “A Nest of Vipers”, as cenas de Asher foram as únicas que conseguiram manter o ritmo dos demais episódios. Tendo ajudado Dany a libertar Meereen no ótimo seguimento final do episódio anterior, o filho pródigo dos Forresters finalmente teve oportunidade de conquistar seu exército – embora, graças à rabugência da rainha (que continua a agir como uma megera, mesmo se você fizer tudo como ela pediu), esse exército seja pequeno e deveras… inconvencional. A sequência de luta na arena foi incrível, e os diálogos provenientes das interações com coadjuvantes bem escritos como os ex-escravos Bloodsong (que pode ser morto pelo jogador) e Amaya, que prometem tornar o sexto episódio bem interessante.

RODRIK FORRESTER
Desde “Iron From Ice”, os eventos mais memoráveis do game aconteceram no Norte, especialmente em Ironrath, que é o centro de tudo, e onde o jogador teve oportunidade de fazer escolhas significativas, primeiro como o inexperiente Lorde Ethan e depois como o quebrado Rodrik Forrester, que apesar de ter sido preparado para assumir esse papel desde o nascimento, teve que enfrentar os invasores de Gryff Whitehill, as ameaças de Ludd, um traidor agindo secretamente dentro de suas muralhas além de suas próprias limitações. “Sons of Winter” foi o primeiro episódio que, inicialmente, trouxe a ilusão de uma possível vitória para os Forresters.

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Primeiro, Rodrik ganhou o apoio de Arthur Glenmore e sua legião de arqueiros para lidar com Gryff e seu contingente. A cena em si foi bem poderosa, com os soldados Glenmore invadindo o salão principal ao som da bengala de Rodrik. Dar uma surra em Gryff era tudo que eu queria desde que ele deu as caras em Ironrath, uma pena que isso não tenha significado nada no fim, já que em “A Nest of Vipers” Gryff é libertado pelo traidor e faz o que faz. Mas vamos falar disso daqui a pouco. O encontro entre em Highpoint também soou como vitória quando Rodrik consegue passar por cima do blefe de Ludd e marcar uma troca de prisioneiros. Por falar em Highpoint: a Telltale tem se esforçado bastante para que os lugares criados exclusivamente para o jogo realmente pareçam saídos das Crônicas de Gelo e Fogo. Com a sede dos Whitehill, o estúdio ganhou mais um ponto positivo pela ambientação. Pena que no retorno a Ironrath, Rodrik tenha encontrado o pior de seus pesadelos, que liquidou toda e qualquer esperança de um final feliz: Ramsay.

Como Ramsay consegue capturar Quiver mesmo que Rodrik tenha decidido levar ele e seus soldados para Highpoint é um mistério. Talvez Arthur tenha decidido ficar com a irmã em Ironrath e a Telltale esqueceu de nos avisar, mas é provável que tenha sido mesmo um grande furo no roteiro. A não ser que Ramsay tenha recebido ajuda de seu amigo Ser Twenty da Casa Goodmen – o que explicaria todas as suas manobras. Enfim, “A Nest of Vipers” começou com um soco no estômago (e terminou com uma facada no coração), mostrando Rodrik passar por mais uma série de humilhações que, nesse caso, pareceram ainda mais injustas já que Ramsay tem a poderosa vantagem de ser um personagem original de Game of Thrones, o que significa que nós não podemos fazer nada com ele, quem dirá matá-lo (ainda assim, eu simplesmente tive que tentar).

O momento romântico com Elaena pareceu um pouco fora de contexto, considerando a morte de Arthur e toda a situação, mas claramente serviu como a despedida do casal antes do fatídico encontro no Porto, de onde Rodrik só voltará se o jogador quiser. A revelação do traidor também deixou um pouco a desejar, começando pela exigência de Talia. “Oh, claro. Prometo matar essa pessoa, mesmo sem saber quem ela é ou por que motivos resolveu trair a própria Casa”… Sim, eu fiz a promessa. Não é legal magoar Talia, mas forçar a barra também não é, Telltale.

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Temos um herdeiro Forrester a caminho?

No fim, a identidade do vira-casacas não foi nenhuma surpresa. Se Rodrik constantemente enfrentou os Whitehills durante seu “mandato” de quatro episódios, Duncan será o espião, mas se Rodrik decidiu usar diplomacia na maioria das vezes, Royland o trairá por sua “covardia”. Em todo caso, eu decidi cumprir meu dever e matar Duncan depois de ouvir umas (meia) verdades, e fiquei feliz com essa escolha já que deixar ele vivo de nada serve para livrar  os Forresters de seu destino.

O FINAL
O encerramento de “A Nest of Vipers” foi verdadeiramente digno de um produto das obras de George R. R. Martin. Era meio esperado que quando os arcos de Asher e Rodrik convergessem, alguma coisa os separaria, já que os dois são personagens jogáveis. Mas ninguém achou que seria tão rápido – e pior – ninguém esperava ter que escolher entre os dois. Sim, a Telltale finalmente nos deu a chance de fazer uma escolha de impacto… e que impacto.

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Por mais que seja interessante a perspectiva de ver Rodrik liderando o “exército” de Asher, e por mais que Rodrik fosse meu personagem preferido da série, achei melhor deixá-lo no meio do ninho de víboras. Como Duncan apontou, Rodrik era um homem quebrado, que cometeu alguns erros e sofreu várias humilhações para chegar até ali. Para a história, fez mais sentido que ele se sacrificasse para salvar o irmão, que tem maior chance de garantir o futuro da Casa Forrester. Além disso, qual seria o ponto da jornada de Asher em Essos se ele morresse no momento que pisa os pés no Norte? Pensar dessa maneira certamente tornou a escolha mais fácil, mas não menos triste. Maldito Gryff Whitehill. Maldita Telltale. 

Contudo, um final poderoso e significativo não muda o fato de que “A Nest of Vipers” foi marjoritariamente trivial, com um monte de pontas soltas que precisarão ser amarradas no episódio seguinte. Será que teremos uma conclusão satisfatória? Espero que não precisem correr com as coisas, e nos entreguem um final digno para essa saga que, apesar de algumas falhas aqui e ali, nos proporcionou quase tantas emoções quanto a obra em que se inspirou.

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É oficial: Só os Starks conseguem superar os Forresters quando o assunto é tragédia.

PONTOS ADICIONAIS

  • Embora que “A Nest of Vipers” tenha sido uma expressão que Tyrion usou para designar a capital em um dos diálogos com Mira, o núcleo de Porto Real teve uma das participações menos impressionantes no quinto episódio. E nenhuma menção à Oberyn. Pena.
  • O fato de Malcolm ter ficado em Meereen com Dany sugere que ele pode vir a ser um personagem POV numa possível 2ª temporada?
  • Se não me engano, Sylvi é a única albina conhecida no universo das Crônicas de Gelo e Fogo além de Brynden Rivers (e Fantasma).
  • Alguns usuários no fórum da Telltale afirmaram que o traidor será aquele que Ethan não escolheu como Sentinela no primeiro episódio, independente das ações de Rodrik, o que se enquadra no modus operandi da Telltale mas, infelizmente, eu ainda não tive oportunidade e tempo para testar.
  • A chegada de Asher em Westeros foi bem corrida. Se semanas se passaram off-screen, o que aconteceu com Mira na capital. Parece que o jogo resolveu atirar a linha do tempo pela janela, assim como a série de TV.
  • R.I.P Beast.
  • No final de “A Nest of Vipers”, Gryff aparece incólume, mesmo que o jogador decida aleijá-lo em “Sons of Winter”.
  • A cena de morte de Asher é tão emocionante quanto a morte de Rodrik. Especialmente por causa de Beshka. Se você escolheu Rodrik, e não criou dois saves para ver Asher morrer, vale a pena conferir.
  • Eu sempre achei que depois de lidar com os Whitehills, Asher e Rodrik se enfrentariam de alguma forma pela senhoria de Ironrath – o que seria fantástico mas, de certa forma, é bom saber que eles se despediram em bons termos.
  • Se você não escolher nenhum dos dois irmãos no final, eles dois ficam para trás, lutam juntos numa cena bem bonita… e morrem. Valar Morghulis. Volte tudo de novo e escolha. Não era isso que você queria?

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Hoje foram publicadas cinco novas imagens do próximo episódio de Game of Thrones: A Telltale Game Series, que se chamará A Nest of Vipers, e será lançado ainda esse mês!

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Nas primeiras imagens, vemos Mira lidando com Cersei e Tyrion no “ninho de víboras” que é a capital, enquanto Asher enfrenta os gladiadores de Meereen (uma punição por ter desafiado Daenerys?) e, logo acima, chega a um porto abandonado de aspecto nortenho. Será que ele finalmente chegará a Westeros?

A seguir, confiram o trailer, a sinopse e as datas de lançamento para diferentes plataformas:

No penúltimo episódio, as ações de todos os Forresters são vitais para a sobrevivência do clã. A aliança de Rodrik com os Glenmore e sua rivalidade com os Whitehills despertou a ira de uma ameaça ainda maior: Ramsay Snow. Em Essos, com a libertação de Meereen, Asher está perto de conseguir o exército que precisa para retornar a Westeros e salvar sua família. Em Porto Real, as ações de Mira durante a coroação de Tommen não escaparam à atenção de Margaery, e Cersei percebe que a dama de companhia pode ser útil em seus jogos políticos. Além da Muralha, os companheiros de Gared parecem relutantes em ajuda-lo na busca pelo North Grove… mas nas distantes florestas congeladas, Corvos e Povo Livre tem um inimigo em comum; e o inverno está chegando.

“A Nest of Vipers” será lançado para PC, Mac e Playstation em 21/7; para Xbox em 22/7 e para dispositivos móveis em 23/7.

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Mais de um mês depois do lançamento de “The Sword in The Darkness”, a Telltale finalmente quebrou o silêncio, divulgando em sua conta do twitter algumas imagens do quarto episódio de sua série jogável inspirada em Game of Thrones, intitulado “Sons of Winter” (Filhos do Inverno).

Confiram abaixo:

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Dá pra ver que teremos alguma ação envolvendo a tomada de Meereen (e Beshka) no próximo episódio, um pouco mais de Daenerys e Gared encontrando uma esposa de lança.

Em um tweet, a Telltale disse que o game estará disponível para download em breve nos consoles, PCs, Macs e mobiles. Pelo que conheço da produtora, é capaz de o jogo ser lançado ainda essa semana, ou talvez na próxima. Esperaremos ansiosos.

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