Esse texto NÃO CONTÉM SPOILERS DOS LIVROS e é destinado principalmente para aqueles que não terminaram ou sequer começaram a leitura dos mesmos. Se você já leu ou não se importa em saber o que vai acontecer, confira a análise COM SPOILERS, que em breve deve tá saindo por aí.

Cá estamos nós, dez meses depois da minha última análise, para discutir o tão esperado primeiro episódio da quarta temporada de Game of Thrones, ‘Two Swords”, que pra mim foi o melhor episódio de estreia desde “Winter is Coming”. E assim como lá no primeiro episódio da primeira temporada da série, acho que a maior preocupação dos autores aqui foi a preparação. Preparar o terreno pra o que ainda está por vir. Nos posicionar dentro da história antes de seguir em frente, deixando sabiamente alguns núcleos de fora (como os de Bran, Stannis e Theon) a fim de dar mais espaço para os demais.

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“Do you know why all the world hates a Lannister?”

O título do episódio, como muitos devem imaginar, refere-se às duas espadas derivadas da Gelo de Ned Stark. Uma delas, Tywin entregou para o seu filho preferido, Jaime, enquanto o destino da segunda ainda é um mistério para aqueles que ainda não leram os livros. Bem, voltando ao título, eu acho que ainda iria um pouco mais longe. Assim como aconteceu com “Kissed by Fire” na última temporada, acredito que “Two Swords” (Duas Espadas) possa ter um significado um pouco mais profundo (nada a ver com Oberyn e seu novo “amigo” Olyvar). E se ao invés de fazer referência às duas espadas Lannister, a alusão no título fosse às duas espadas da Casa Stark, Gelo e Agulha? A primeira, ao ser derretida logo no início, simboliza o “fim” do legado dos Starks já que, ao menos na cabeça de Tywin, todos os lobos foram mortos ou aprisionados (como é o caso de Sansa). Já a Agulha, recuperada de forma majestosa no final do episódio, é claramente um lembrete de que a Casa pode ainda se reerguer por meio dos filhos de Eddard.

Apesar dos Starks marcarem posição durante todo o episódio, a primeira cena foi Lannister até na música. Quem percebeu que a espada envolta em uma pele de lobo era a mesma espada usada por Ned Stark (e a mesma usada pra cortar sua cabeça), certamente sentiu um embrulho no estômago ao ver ela ser derretida daquela maneira, numa sequência que lembra muito a abertura do filme “Conan, o Bárbaro”, de 1982.

 

O instrumental da já citada canção “The Rains of Castamere” no plano de fundo, que substitui uma variação da triste melodia composta por Ramin Djawadi para os Starks, “Kill Them All”; o ambiente escuro cuja única iluminação provém da forja e a expressão de Charles Dance ao atirar a pele de lobo nas chamas ajudaram a estabelecer o tom fúnebre da cena. Percebam como ele saboreia sozinho aquele momento. Apenas “malabaristas e cantores precisam de aplausos”. O orgulhoso Senhor de Rochedo Casterly realmente acredita que sua dívida foi paga. Mas não foi.

Deixando de lado algumas ressalvas quanto às técnicas de forja de espadas (especialmente uma de aço valiriano), pode-se dizer que foi a introdução perfeita. Vale mencionar que foi o mestre de armas da produção, Tommy Dunne, quem fez o tal ferreiro de “Valantes” Volantis. Sua segunda participação na série desde que interpretou o barbeiro em Winterfell.

E então vamos para a abertura, com aquela música tema que estivemos tão ansiosos pra ouvir. Alguns novos locais aparecem nela, como o Forte do Pavor e Meereen. Embora nenhum dos dois lugares faça parte do itinerário no episódio em seguida.

 Aí começa, de fato, a quarta temporada de Game of Thrones.

Quando Jaime aparece empunhando a lâmina recém forjada, muitos devem ter pensado, por um milésimo de segundo, que estava tudo bem. O melhor espadachim de Westeros tinha aprendido a dominar a arma com a mão esquerda e agora, de volta ao seio da família (exceto o da Cersei), ele voltou a ser o Jaime de sempre… Nem uma coisa, nem outra. Ele dificilmente consegue devolver a espada para a bainha e tudo de repente fica parecendo uma grande piada de Lorde Tywin. Mas aí lembramos que, mesmo maneta, ele não é Tyrion. Se existe algum filho pelo qual Tywin sente algo parecido com amor, esse filho é Jaime. Aí vemos que a espada é na verdade uma incentivo para que o cavaleiro retorne a sua forma antiga, se case e assuma o lugar do pai como Senhor de Rochedo Casterly.

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Embora Jaime tenha mudado muito da primeira temporada pra cá, não só na aparência, uma coisa parece ter permanecido: o amor pela irmã. E, por ela, ele recusa-se a aceitar as demandas de Tywin, preferindo continuar na Fortaleza de Maegor como Comandante da Guarda Real.

É nesse ponto que começamos a perceber que as coisas não estão tão boas para os Lannisters quanto a primeira cena fez parecer.

Mas se Jaime não é mais um “homem sem honra” ou “um quebrador de promessas”, por que ele hesita em cumprir a promessa feita à Catelyn quando confrontado por Brienne? Por que Cat está morta? Por que Sansa é agora esposa de seu irmão, Arya está (supostamente) morta e ele não sabe como fazer pra manter sua palavra? Ou simplesmente por que o amor que ele sente por Cersei o impede de trair sua família?

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Falando nisso, Nikolaj Coster-Waldau e Gwendoline Christie, que a partir desse episódio entrou para o elenco regular da série, continuam com uma química incrível em cena, mesmo quando estão discutindo… Principalmente quando estão discutindo. As coisas que Olenna diz quando encontra Brienne são provavelmente as mesmas coisas que qualquer um de nós diríamos. A cena entre a velha Tyrell, sua neta e os colares, embora divertida graças à performance da incrível Diana Rigg, não acrescentou muito à história em si. Acho que ela serviu como uma introdução para a conversa entre as duas ex-partidárias de Renly Baratheon, e certamente é uma referência a cena do colar de Sansa que vemos mais para o final do episódio.

Como já era de se imaginar, Brienne demonstrou muito mais tristeza pela morte de Renly do que Margaery, afinal foi ela quem prometeu protegê-lo e falhou, enquanto Margaery era “apenas” a prometida dele, e que agora está prestes a casar-se com outro rei. Ou será que a indiferença dela teve mais a ver com o conselho dado pela avó em ter cuidado com as palavras? Aqueles que como eu esperavam que a menção do nome de Stannis nessa cena fosse um gancho para a apresentação do núcleo de Pedra do Dragão acabaram caindo do cavalo. Mas D. B. Weiss usou um gancho muito mais interessante para a próxima cena. Quando a câmera foca a estátua de Joffrey, onde o vemos sobre o corpo de um lobo gigante, morto por uma de suas flechas (Robb Stark?),  o rei aparece de pé, exatamente na mesma posição, encarando algum outro artefato na parede dos aposentos da Guarda Real, o que eu achei simplesmente incrível.

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“People love their king.”

A quarta temporada demorou tanto que eu senti falta até mesmo de Joffrey. Isso se deve, é claro, à excelente atuação de seu intérprete Jack Gleeson. Ele é tão bom ator que achei que merecia ter aparecido mais um pouco nesse episódio. De qualquer forma, ver ele interagindo pela primeira vez com seu pai/tio foi sensacional já que eu sempre me perguntei como isso se daria caso acontecesse algum dia. Bem, como vocês sabem, o resultado não foi nada bom… Ao menos não para o Jaime, que ainda teve uma D.R. daquelas com a irmã.

A mão dourada (que sim, deveria ser um gancho), é um bom exemplo de como Cersei se importa com as aparências. Ela se importa tanto com isso que não aceita o fato do irmão ter ficando tanto tempo longe, mesmo que tenha sido contra a vontade dele e que ele tenha comido o pão que o diabo amassou, como ele mesmo fez questão de deixar claro. Quando Jaime diz ter assassinado pessoas para estar ao lado de Cersei ele se referia principalmente ao primo deles, Alton Lannister, que ele matou pra tentar escapar de sua cela em “A Man Without Honor”. Nessa cena também vemos Qyburn, que foi salvo por Robb, Talisa e Catelyn em “Valar Dohaeris” e agora, ironicamente, serve a rainha no lugar de Pycelle, que anda meio desaparecido desde a última temporada. Por falar nisso, a que sintomas vocês acham que Cersei se referia?

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Uma passagem que, para mim, também foi muito bem feita em termos de direção foi a chegada dos Thenns. Pelo modo como Mance falou à respeito das várias tribos que formavam seu exército, era esperado que em algum momento da série um desses povos fosse apresentado. Assim como aconteceu com Oberyn, que foi muito bem apresentado sem tomar muito tempo do episódio, essa cena nos mostrou muito a respeito da personalidade de Styr, o Magnar de Thenn, dos seus costumes e de como ele e seus homens chegaram ali. E ao final da sequência sensacional onde ele caminha em direção à um braço humano que lhe servirá como almoço, nós entendemos por que Tormund os odeia tanto.

Outro personagem que provavelmente não vai gostar de conhecer Styr é o Sam, já que os Thenns provavelmente lutarão por ele se um dia chegarem a Castelo Negro.  E por falar em Sam, Jon, assim como Jaime, precisa lidar com as consequências das escolhas que fez nas duas últimas temporadas, mas não sem antes lidar com a notícia da morte do irmão, o que certamente serviu pra arrancar algumas lágrimas dos fãs que ainda não se acostumaram com a ideia de que todos os homens devem morrer. Agora, além de Alliser Thorne, que pegava no pé do bastardo desde que ele chegou à Muralha, temos também Janos Slynt, antigo comandante da Patrulha da Cidade que foi obrigado a vestir o negro depois de trollado pelo Tyrion em “The Night Lands”, na segunda temporadaO Jon que vemos aqui é nitidamente mais maduro e a atuação de Kit Harington corresponde bem à isso, embora ainda esteja bem aquém do que eu gostaria. O texto de Benioff e Weiss também contribuiu muito para a fluidez da cena do “julgamento”, que é muito bem escrita e cheia de falas notáveis vindas principalmente de Snow e do meistre Aemon.

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“I’ve done plenty wrong.”

tumblr_n3p5n2XG301r1f7a6o1_500Como todo adolescente, os dragões de Daenerys, agora maiores e mais bem feitos do que nunca, também começaram a levantar a voz para a mãe, o que estranhamente pareceu não preocupá-la tanto já que a primeira coisa que ela faz quando sai de perto deles é fazer aquela pergunta que, desde a invasão de Yunkai, assombra os pesadelos de Sor Jorah: “Onde está Daario Naharis?”. Alguém aí sabe? Muita gente, mesmo vendo Daario Naharis ali sentado na areia, apostando com Verme Cinzento (olha aí, “Two Swords” novamente), fez a mesma pergunta que ela. O ator Ed Skrein, que interpretou Daario nos três últimos episódios da terceira temporada, teve que abandonar a série por causa de um outro projeto, o filme “Northmen: A Viking Saga”. Agora, o papel está a cargo do holandês Michiel Huisman, meio conhecido por outros papéis em algumas séries de sucesso, mas que não me agradou nem um pouco nesse primeiro episódio. Talvez ainda seja um pouco cedo pra julgar a atuação do cara, mas talvez não tenha sido bem isso que me incomodou e sim a caracterização do personagem, que ficou bem diferente da que vimos no ano passado. Enquanto o “antigo Daario Naharis” presenteava Daenerys com as cabeças de seus companheiros, esse “novo Daario” a presenteia com flores. Não existe absolutamente nada que ligue ele ao “outro personagem” a não ser o nome e o fato de que os dois deveriam (deveriam) ser a mesma pessoa. Vamos esperar que ele surpreenda…

E quanto ao “presente” de Meereen, para aqueles que não entenderam: Daenerys já conquistou duas cidades da Baía dos Escravos (Astapor e Yunkai) e está a caminho da terceira. É claro que os mestres de escravos não estão nada felizes com isso. Então eles decidiram matar e colocar no caminho dela os corpos daqueles que ela pretende salvar (notem que os corpos são expostos de modo que lembra muito a Praça da Punição que conhecemos em “Walk of Punishment”, na terceira temporada). Mas Dany também parece ter amadurecido desde a última temporada e escolhe olhar na cara de cada uma daquelas crianças antes de enterrá-las (sem deixar de arrancar seus colares de escravo, é claro). Isso é apenas um alimento pra seu “dracarys”.

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“They are dragons khaleesi, they can never be tamed.”

Agora vamos falar dele que, ao contrário de Jaime, já está mais do que acostumado com as humilhações de Tywin, Joffrey e Cersei: Tyrion. O anão foi outro personagem que, assim como o irmão, dominou o episódio em termos de aparição. Peter Dinklage, Daniel Portman (Podrick) e Jerome Flynn (Bronn, ou melhor, Sor Bronn da Água Negra) sempre fizeram um bom time, mas só eu senti que essa parceria pode estar chegando ao fim? Algo nas falas dadas a Bronn sugeriu que ele está meio cansado de servir ao Duende que, embora seja o Mestre da Moeda (e não “administrador de Rochedo Casterly”, como mostrava a legenda da HBO), já não possui mais tanto prestígio. Foi bom finalmente ver o povo de Dorne na série. Nós já ouvimos falar deles e de seus costumes a um bom tempo, inclusive foi pra lá que a filha de Cersei, Myrcella, foi enviada em “The Old Gods and The New”. 

Assim como a cena de apresentação dos Thenns, a cena de apresentação dos dorneses foi excepcional. Os dois representantes da Casa Martell – Príncipe Oberyn  e sua amante, a bastarda Ellaria Sand – parecem ser adições de peso ao elenco. Tanto Pedro Pascal quanto a belíssima Indira Varma conseguiram entrar no clima da série. Parece até que eles estão ali desde a primeira temporada.

Logo no início vemos que Oberyn é um cara que gosta tanto de mulheres quanto de homens. Mas o que ele deseja mesmo é vingança. Vingança pela sua irmã, Elia Martell, e seus filhos, Rhaenys e Aegon Targaryen, que foram massacrados por Gregor Clegane durante o Saque de Porto Real, comandado por Tywin Lannister. Ele é como aqueles roqueiros que chegam nos hotéis trazendo desordem. Quase como um Tyrion em seus melhores dias, só que maior, mais importante e muito (muito) mais violento. O tipo de hóspede que a Mão do Rei certamente não vai poder ignorar. Será que ele vai conseguir o que quer?

(Para ler mais sobre o Saque e a Rebelião de Robert Baratheon, acesse nossa wiki.)

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tumblr_n3p5d9sQ811r1f7a6o1_500O fato de Tyrion estar agora às voltas com suas duas mulheres também é um dos desdobramentos da última temporada. E embora ele tente cumprir seus votos e proteger sua esposa, Sansa, ele realmente gosta é da Shae. Ainda assim, quando Shae o confronta a respeito dos diamantes oferecidos por Varys em “Mhysa” para que ela fosse embora e pergunta se ele quer que ela fique, ele não diz absolutamente nada. Será que isso quer dizer alguma coisa?

Vocês conseguiram lembrar do Sor Dontos? É o cavaleiro bêbado que Sansa salvou no torneio do aniversário de Joffrey em “The North Remembers” que virou bobo e deixou de aparecer por bastante tempo. Nenhum de nós certamente esperava que ele fosse aparecer agora, ainda mais dessa maneira. A cena que mostra ele perseguindo Sansa nos jardins da Fortaleza Vermelha foi clichê e forçada, mas vamos relevar isso. O fato é que ele aparece oferecendo a Sansa um colar muito suspeito que aparentemente pertenceu á sua mãe. Parece que ele nasceu mesmo pra ser um bobo cavalheiresco e não um cavaleiro bobo.

Quando eu disse antes que essa cena “pareava” com aquela onde Margaery e Olenna procuram um colar pra usar no casamento, quis dizer que Sansa provavelmente encontrou o seu. Mas mais importante que isso: ela parece ter encontrado um amigo. Ou pelo menos alguém que não é um Lannister. 

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tumblr_n3pfdbyfd51r1f7a6o1_500Enquanto Jaime e Brienne presumem que Arya Stark está morta, nós a vemos seguir viagem com o Cão de Caça, dessa vez rumo ao Ninho da Águia, onde sua tia, Lysa, poderá pagar um resgate por ela. Será? A memória que temos de Lysa Tully é de uma mulher um tanto quanto desequilibrada e nada confiável. De qualquer forma, é a melhor chance que Arya tem de um dia quem sabe voltar a ver o que restou de sua família. Aqui, fica evidente que, como disse Jaime, a guerra ainda não acabou. Depois de passarem por uma uma série de destroços e corpos de camponeses no meio da estrada, a dupla segue para uma estalagem que está sendo saqueada. É aí que nos deparamos com nossa segunda espada. A Agulha foi um presente que Jon deu à Arya antes de se juntar a Patrulha e foi tomada por Polliver na segunda temporada, em “What is Dead May Never Die”, onde ele também matou o pobre Lommy Mãos-Verdes.

A química entre Rory McCann e Maisie Williams funciona até quando ela fica calada enquanto ele confronta o Polliver. Certamente uma das melhores duplas de toda a série. A cena de luta que vem a seguir, envolvendo Sandor e alguns dos homens de seu irmão, A Montanha, embora curta, foi excitante, violenta e muito bem executada. Mas a melhor parte fica à cargo de Arya, que consegue salvar a vida de seu captor, recuperar a Agulha e matar o Polliver reproduzindo exatamente as mesmas frases que ele disse antes de matar Lommy. O Norte se lembra… Isso sim foi incrível! Agora entendemos por que Maisie Williams dizia em toda as entrevistas, quando questionada a respeito da quarta temporada, que Arya estaria trilhando um caminho muito mais sombrio esse ano. Ela está, pouco a pouco, se transformando em um Cão de Caça… Ou quem sabe em uma assassina fria como seu velho amigo Jaqen H’ghar.

Depois, os dois continuam seu caminho em meio às arrasadas Terras do Rio. Esse é o último quadro do episódio e é bem marcante.

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Enfim, embora os Lannisters tenham dominado o início do episódio, “Two Swords” terminou com os Starks “passando na frente” os leões dourados, que só encontraram problemas. Jon conseguiu manter a cabeça sobre os ombros, Sansa conseguiu um possível aliado e Arya, ao salvar a vida do Cão (que conseguiu suas galinhas, além de uma cacetada de memes na internet), conseguiu seu cavalo, sua espada e sua vingança.

Isso serve pra nos lembrar de que, como disse o Príncipe Oberyn, os Lannisters não são os únicos que pagam suas dívidas.


É bom estar de volta. Espero que tenham gostado e que dividam suas opiniões comigo aqui nos comentários. Mas cuidado com os spoilers! Ou o Cão comerá todas as galinhas em sua sala. 

[As maioria das imagens que ilustram essa análise foram retiradas daqui e daqui.]