D. B. Weiss e David Benioff
Weiss e Benioff participaram de evento no Austin Film Festival, nos Estados Unidos. Foto: @ForArya.

David Benioff e D. B. Weiss participaram de uma sessão no Festival de Cinema de Austin no último sábado (26), na qual responderam a perguntas sobre suas experiências como showrunners de Game of Thrones e comentaram sobre seu processo de produção de uma forma geral.

Em entrevistas nos últimos anos, os produtores da adaptação de As Crônicas de Gelo e Fogo, de George R. R. Martin, não entravam em muitos detalhes sobre suas decisões e eram evasivos na maioria das respostas, limitando-se a elogios aos atores e comentários superficiais sobre o enredo (chegavam a excluir certas perguntas, como sobre o arco de Sansa em Winterfell).

O que se viu e ouviu em Austin foi algo um pouco diferente. A dupla foi homenageada pelo festival com o prêmio de “Melhores Roteiristas para a TV” em 2019, e esteve bastante à vontade para revelar como se deu o início da produção da série e informações sobre o processo de adaptação dos livros para a TV.

Alguns comentários reiteravam informações já reveladas por eles em aparições e entrevistas anteriores, enquanto outros eram novidades (embora alguns confirmassem suspeitas antigas de segmentos mais críticos do fandom). A seguir, as falas da dupla em português, acompanhadas, ao final, de alguns comentários meus a respeito.

As fontes

Ainda no sábado, a aparição foi reportada pelo perfil @ForArya no Twitter, que compilou falas de Weiss e Benioff em uma sequência. Como se tratava apenas de uma fonte, houve certa desconfiança na web quanto à veracidade dos relatos e a possibilidade de haver edição das falas.

No dia seguinte, vários portais publicaram matérias sobre a aparição, mas praticamente todos usavam a thread no Twitter como fonte única. Houve, porém, dois relatos independentes, que confirmavam partes das falas: um post do SyFy Wire, que se atinha à escalação de Jason Momoa como Drogo, e uma matéria do jornal local Austin 360, que relatava algumas das curiosidades reveladas pela dupla.

No dia 28, o portal de fact-checking Truth or Fiction, um dos mais antigos da web, confirmou no Twitter e no site que as declarações eram verdadeiras. O site postou um áudio completo do evento, que pode ser acessado aqui. O relato a seguir é composto de paráfrases dos áudios.

O que disseram?

O início da conversa girou em torno da enorme quantidade de personagens e a dificuldade que isso trazia para a série. Os produtores disseram que começaram criando planos gerais das temporadas, inserindo cenas em fichas catalográficas de cores diferentes para cada subtrama. Benioff disse que tinham um máximo de 12 fichas, e que estavam preocupados se a audiência conseguiria acompanhar a história.

No argumento original da história (o pitch), a primeira temporada seria fiel e depois a fidelidade iria decrescer cada vez mais pelo tamanho da história, então sempre faziam alterações para reduzi-la.

Revelaram também que passavam um bom tempo online, nos fóruns e grupo de discussão de fãs de As Crônicas de Gelo e Fogo, enquanto se preparavam para o início da produção. Brincaram que tinham dificuldades com a geografia e que os mapas online ajudavam bastante, e também disseram que viam discussões de “fan casting”, e que nelas descobriram o ator Jason Momoa (que acabaria interpretando Drogo em Game of Thrones).

Passaram, depois, a discorrer sobre como foi o início da produção. No famoso encontro com George R. R. Martin, disseram que o autor lhes pediu referências de trabalhos anteriores, mas que eles não tinham nenhuma na TV, e que não sabiam porque ele lhes confiou a obra de sua vida (algo que já havia sido dito várias vezes em outras entrevistas e eventos).

Contaram também que estavam muito nervosos na apresentação do pitch para a HBO, pois quem os ouviu foi a executiva Carolyn Strauss, famosa por ser bastante fria e rigorosa, e também porque eles estavam muitíssimo interessados em conseguir o trabalho.

A seguir, comentaram sobre o desastroso piloto não-aprovado da série, dizendo que ele basicamente era composto de erros básicos de escrita. Os produtores disseram que não entendem como a HBO deu sinal verde para a série mesmo com tantos erros em roteiro, elenco e figurino. A maior hipótese, segundo eles, é que a emissora já tinha muitos pré-contratos de venda da série para outros países, e que não queria perdê-los.

Weiss, então, passou a discorrer sobre como Game of Thrones acabou sendo uma grande escola de cinema para eles, pois não tinham sequer ideia de como conversar com as pessoas de diferentes funções que compunham a equipe de produção:

Saber como falar com pessoas que fazem coisas que você não entende muito bem não é algo que se nasce sabendo. É algo que se aprende fazendo. […] Tivemos muita sorte de meio que ter tido a escola de cinema mais cara do mundo.

Os showrunners disseram que os episódios inicialmente estavam curtos demais, e a HBO os forçou a escrever e filmar mais 100 minutos para cumprir com as obrigações contratuais. Eles, então, acrescentaram algumas cenas, como a interação entre Cersei e Robert na primeira temporada. Mais tarde, na entrevista, disse que a experiência com essas “cagadas” na primeira temporada deu a eles confiança para se desviarem dos livros nas seguintes.

Weiss reiterou o que já haviam dito algumas vezes: se chegassem ao Casamento Vermelho, iriam até o final de uma forma ou outra. O plano original deles sempre havia sido de 7 temporadas (o que também já havia sido dito em diversas oportunidades).

A moderadora, então, perguntou como foi o processo para eles conhecerem melhor os personagens, e Weiss responde que a interação com os atores foi fundamental para que desenvolvessem a escrita deles. Weiss acabou por explicar o processo com uma metáfora, dizendo que, no final das contas, a situação era como se os atores tivessem mudado para dentro da “casa” (que seriam os personagens) e a redecorado. Não apenas os atores seguiam as instruções dos roteiristas, mas eles também absorviam coisas dos atores.

Emila Clarke, D. B. Weiss, David Benioff
Emilia Clarke, Weiss e Benioff durante as gravações de Game of Thrones. Foto: EW.

Quando questionados sobre o fato de eles mesmos escreverem a maioria dos episódios, Benioff respondeu que a HBO queria que eles contratassem mais roteiristas de TV já conhecidos, mas eles preferiram Bryan Cogman, que já trabalhava como assistente. Segundo o showrunner, ele ajudara a dupla a “mapear” a história e havia lido os livros três vezes, e conseguia lembrar tudo que havia neles, e assim o escolheram.

Discorreram, então, sobre como produzir fantasia para a TV pode facilmente resultar em uma obra boba e excêntrica, e brincam que a coisa toda estava muito próxima de Monty Python nos primeiros rascunhos. Julgaram, então, que devia haver um equilíbrio, e que não queriam apelar somente para os fãs de fantasia.

O que consideraram equilíbrio foi manter a “fantasia conhecida” a um nível mínimo, porque queriam que “pais e atletas profissionais” também assistissem à série — queriam apelar para uma audiência maior de uma forma geral. Isso, segundo eles, foi em parte uma das razões pela qual eles mesmos escreveram a maioria dos episódios.

Em um questionamento sobre a brutalidade da série, consideraram que foi um pouco exagerada em alguns momentos. Refletiram que estavam tão fixados nos pequenos detalhes que perdiam de vista o plano maior, de que as pessoas não queriam realmente ver unhas sendo arrancadas ou atos violentos similares.

Cameo de D&D em “The Last of the Starks”. Foto: HBO.

Weiss e Benioff passaram, então, a discorrer longamente sobre a produção de cenas de batalha, dizendo que um dos motivos para elas serem bem-sucedidas é que foram produzidas sempre pela mesma equipe, desdes as primeiras temporadas até as últimas, mais grandiosas. Nas primeiras três ou quatro temporadas a dupla sempre estava no set para as filmagens noturnas, mas depois eles perceberam que as coisas aconteciam mesmo se eles não estivessem ali. Durante a filmagem do episódio “Battle of the Bastards”, na Irlanda do Norte, estavam filmando na Croácia e na Espanha, por exemplo. Disseram também que conversavam muito com Miguel Sapochnik.

A moderadora retornou à questão da abordagem da fantasia, e eles disseram que quando apresentaram o argumento da série para a HBO, tiveram que expor para a emissora de que não se tratava um “monte de gente contra um monte de criaturas do mal com uma cerca enorme no meio”, mas que sabiam que no final a coisa se tornaria exatamente o que disseram ao canal que não era.

Benioff, então, comentou que uma das vezes em que ficou mais assustado no set foi durante a filmagem de uma cena envolvendo fantasia, mais especificamente quando um filho bebê de Craster é tocado pelo Night King. Weiss confirmou que era neve real na cena, e que o bebê começou a chorar quando o ator o encostou com a unha.

Ele disse também que, enquanto diretor da cena, estava fixado na ideia de lembrar a audiência de que os filhos homens de Craster eram entregues ao Night King, enquanto as filhas ficavam com ele, então ficava repetindo durante a gravação que “precisavam ver o pênis do bebê”. A mãe ouviu isso e ficou horrorizada, e não autorizou refilmagens, porque ficou desconfortável com esse comentário na frente de dezenas de pessoas.

A cena do bebê com o Night King, em “Oathkeeper” (HBO).

Benioff comentou que para convencer a HBO de que se tratava de um drama, embora tivesse elementos fantásticos como criaturas de gelo e dragões, tiveram de passar a ideia de que seria uma história mais “real” que O Senhor dos Anéis, uma obra de sucesso que era uma referência no gênero mas à qual poderiam ter resistência.

Questionados se ouviam as opiniões e repercussões da base de fãs, Weiss respondeu que chegaram à conclusão de que não podiam escrever ouvindo dez milhões de pessoas (e as melhores coisas eram feitas em grupos menores). Benioff admitiu que procurava sobre as reações no Google e que elas o incomodavam.

A moderadora, então, perguntou sobre como era o processo de transposição das ideias dos livros para a TV e das escolhas. Ela questiona se eles sentaram e tentaram resumir o que eram os elementos e conceitos mais importantes antes de começarem a série, para usarem como uma base, ou se o faziam temporada a temporada. Benioff responde que não exatamente, que como a história era muito complexa não tentaram resumir a temas específicos, como poder e dinâmicas familiares, que, embora presentes, poderiam resultar em obras boas e ruins igualmente.

Perguntados como faziam, afinal, responderam que faziam esboços gerais das temporadas com os pontos mais importantes (algo que Benioff não fazia anteriormente), de aproximadamente 100 páginas.

Quando questionados sobre como faziam as revelações e reviravoltas, disseram que tomavam as decisões com base na série como um todo, como por exemplo matar Joffrey no segundo episódio da temporada porque era um episódio “em que nada acontecia”. Benioff, então, comentou sobre a trama envolvendo Sansa, Arya e Mindinho na 7ª temporada, dizendo que foi planejado para que o espectador não soubesse o que aconteceria.

A moderadora também questionou sobre diversidade na sala de roteiro, principalmente em relação a autores não-brancos, e Weiss respondeu que o roteirista Dave Hill é de descendência asiática, e mencionou também Vanessa Taylor. Dizem que não sabiam como produzir TV, e resolveram que o melhor para a série seria que eles mesmos escrevessem a maioria dos roteiros, pois assim poderiam supervisioná-los.

Comentários sobre os comentários

As reações de grande parte dos fãs à primeira sequência de tweets não foram nada boas, não apenas pelo conteúdo das falas da dupla, mas também pelas paráfrases feitas pelo perfil.

A maioria das críticas foram ao fato de que as declarações deles denotavam uma certa falta de senso de privilégio, ao serem selecionados para comandar um projeto gigantesco e multimilionário como Game of Thrones sem qualquer experiência, sendo, é claro, homens brancos (quando um “benefício” desses dificilmente seria estendido a uma pessoa membro de uma ou mais minorias).

Outra questão que também foi alvo de críticas era o aparente tom de pouca importância que a dupla dava a alguns pontos da produção e adaptação, como conhecer realmente os personagens e o apreço pela história como um todo.

Durante a entrevista, Benioff e Weiss não estavam contando vantagem ou sendo arrogantes em suas declarações, e embora houvesse realmente parcialidade nos tweets, as falas cruas (que podem ser ouvidas no áudio) não diferem tanto nas raízes.

George R. R. Martin no piloto de Game of Thrones
George R. R. Martin como um pentoshi no piloto rejeitado de Game of Thrones. Fonte: Westeros.org.

A história de como conseguiram convencer a HBO e George R. R. Martin a produzirem da série — que também causou certo furor na web — não é, na verdade, nenhuma novidade. Em inúmeras oportunidades a dupla já havia falado sobre o almoço com Martin (que acabou virando um jantar), e sobre como não tinham experiência prévia em TV antes de iniciarem a produção. O fracasso do piloto tampouco era um segredo (Ana Carol Alves discorreu extensamente sobre esse piloto aqui no site, em 2015).

É uma boa oportunidade, no entanto, para esclarecer uma confusão que perdurou por anos, e foi ativamente alimentada durante as primeiras temporadas da série. Uma das lendas sobre a gênese de Game of Thrones é que Benioff e Weiss seriam, por conta própria, grandes fãs de As Crônicas de Gelo e Fogo que teriam tido a ideia de adaptá-los para a TV, e por isso teriam ido por iniciativa própria a Martin e à HBO com esse intuito.

Essa história foi usada durante anos como argumento dos defensores da dupla contra os críticos, tanto para argumentar que eles conheciam a obra original como ninguém, quanto para dizer que eles eram tão apaixonados pelas Crônicas quanto qualquer fã, então mereciam o benefício da dúvida em suas decisões narrativas. A verdade, porém, é que as coisas não foram bem assim.

Benioff recebeu os livros como um “job” de Vince Gerardis, agente de Martin para adaptações de suas obras para o cinema ou TV. Gerardis enviou os quatro primeiros volumes com filmes em mente, mas Benioff começou a lê-los, gostou muito do primeiro, e chamou Weiss para o possível projeto. Eles acabaram concluindo que a melhor forma seria transformá-los em uma série de TV, e só a HBO aceitaria manter o tom da obra — no que não estavam incorretos, a meu ver.

Curiosamente, durante a produção de Game of Thrones, Weiss e Benioff não gostavam muito que os atores lessem As Crônicas de Gelo e Fogo, e segundo Iain Glen (Jorah Mormont), “eles não queriam particularmente que os atores chegassem aos roteiros com os livros em mente, sempre sugerindo como era no livro e como era diferente — eu podia ver como eles ficavam pasmados com isso“. Stephen Dillane (Stannis Baratheon), por exemplo, declarou que nunca entendeu o próprio personagem, e Nikolaj Coster-Waldau (Jaime Lannister) revelou que nas últimas temporadas os atores só recebiam os scripts para elas, e não sabiam qual seria o destino de seus personagens. Parece-me um tanto estranho, assim, a ideia de que os atores contribuíssem tanto para a composição dos personagens para a série, como os produtores insinuaram nesse painel.

É claro, não é nada absurdo que haja alterações dos atores nas versões finais de personagens pré-existentes, mas sou da opinião que isso foi um bocado longe demais em Game of Thrones, principalmente se eles não tinham substrato suficiente para compreendê-los. Não apenas nesta entrevista, mas em inúmeras outras, a dupla revela um apreço enorme pelos atores, parecendo deixar os personagens em segundo plano com o passar dos anos.

Entendo isso, na verdade, como um sintoma de um conflito maior entre os interesses de Benioff e Weiss e os de parte dos fãs. Ao longo dos anos, ficou claro que o interesse dos produtores não era exatamente contar a história de As Crônicas de Gelo e Fogo da melhor forma possível, era produzir o melhor “show” possível — ainda que isso ocorresse à custa da inteligência da própria história.

É claro que não havia qualquer obrigação de que houvesse uma concordância entre as visões de D&D e dos fãs quanto aos rumos série, mas a ideia de que eles eram “parte do fandom” que de repente viu-se com a oportunidade de levar a obra para a TV foi largamente divulgada durante as primeiras temporadas.

Weiss diz na aparição que sequer procura saber sobre o feedback online, e não acho que ele esteja errado quanto a isso. Um autor (de obras em qualquer meio) não necessariamente tem de procurar aceitação de todas as suas decisões, mas ser fiel a sua própria visão. Por outro lado, essa afirmação torna-se um tanto questionável quando a série inclui, em seus roteiros, piadas já eram verdadeiros memes do fandom quando exibidas.

Quando Davos comenta com Gendry “pensei que você ainda estaria remando” o público se sentiu contemplado, mas foi uma inserção que não faz qualquer sentido dentro da própria história (por que Davos imaginaria isso sobre Gendry?). Outra situação similar é a peça de teatro a que Arya assiste em Braavos, que era um recado para a audiência crítica do enredo de Sansa em Winterfell e da violência do show (inclusive com uma cena excluída em que a menina Stark grita para uma crítica da audiência “Por que não vai embora, então?”). A suposta muralha contra os comentários dos fãs não era assim tão impenetrável, pelo visto.

Davos diz a Gendry: “Pensei que ainda estaria remando”, no episódio “Eastwatch”, uma piada que faz sentido para os espectadores, mas não para os personagens. (HBO)

Tanto não era assim, que Weiss admite que tomaram decisões (como a da redução dos aspectos mágicos do enredo) visando a atingirem uma audiência mais ampla. Naturalmente, alterações no material fonte em função do público são da natureza das adaptações televisivas ou cinematográficas enquanto negócio. O que fica claro, porém, e que me parece passível de críticas, é que essa preocupação era uma das forças principais na escrita, chegando a comprometer seriamente a lógica e a coerência internas de Game of Thrones.

Isso se refletia, também, em outra preocupação dos produtores que ficou clara neste evento: eles acreditavam que a audiência seria incapaz de entender muitas coisas. Talvez em decorrência do malfadado piloto, em que não deixaram claro que Jaime e Cersei eram irmãos, a série sofreu durante anos com uma frequente tendência a subestimar a inteligência de seu público (incluindo no arco de Arya e Sansa em Winterfell, que Benioff comenta com orgulho durante a sessão).

Por fim, não tenho dúvidas de que a dupla realmente leu os livros de Martin e gostou bastante deles, mas esse apreço não necessariamente corresponde ao mesmo de muitos dos leitores, nem pelas mesmas coisas. A fixação de Weiss e Benioff com o Casamento Vermelho, reiterada nesse painel e em inúmeros outros, demonstra bem por que ficaram fascinados: os livros continham vários momentos que poderiam ser grandiosos nas telas em uma adaptação (que era o motivo pelo qual eles haviam sido contactados inicialmente). Isso independia de uma paixão pela história como um todo, e explica diversas decisões, adaptativas ou originais, que foram tomadas ao longo da produção.

O futuro da dupla

D.B. Weiss e David Benioff.

Também foi noticiado ontem que D&D não produzirão mais a trilogia de Star Wars para a qual haviam sido contratados em 2018. Como assinaram também um contrato avaliado em US$ 200 milhões com o Netflix, a dupla alegou que não teria tempo para equilibrar os dois trabalhos, e optou por se afastar do universo criado por George Lucas.

Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, disse que ainda gostaria de trabalhar com eles no futuro. Quaisquer arranhões na imagem de Weiss e Benioff eventualmente causados por Game of Thrones aos olhos da crítica e do fandom, portanto, não parecem ter prejudicado o status deles dentro da indústria.